
A campanha foi lançada no início da tarde no Aglomerado da Serra por meio de uma blitz educativa feita pela Guarda Municipal, abordando coletivos, carros, motos e também pedestres. Na principal entrada do aglomerado, foi possível perceber que a média de pessoas usando o equipamento é bem menor que na Região Central da cidade.
De acordo com Renata Mascarenhas, diretora de Assistência à Saúde da Prefeitura de Belo Horizonte, a campanha terá duas fases. "A primeira é a que estamos fazendo em parceria com a Guarda Municipal, em que 30 mil máscaras já foram adquiridas e serão distribuídas durante as rondas para as pessoas que estão sem máscara. É uma ação de conscientização", explica Renata.
A segunda fase será feita por meio dos Centros Municipais de Saúde de regiões carentes da capital, com as máscaras sendo distribuídas durante um mutirão de visitas domiciliares. Ao todo, a prefeitura de BH pretende entregar 1,5 milhão de máscaras.

Para realizar a abordagem, a Guarda Municipal recebeu orientações de como utilizar e da importância das máscaras, tudo para replicar o conhecimento com a população.
O motorista Ricardo Pacheco Chagas, de 30 anos, é morador do Aglomerado da Serra e aprovou a iniciativa. "Principalmente para quem mora em bairros mais pobres. Eu rodo muito por aí e vejo que muita gente anda desprotegida. O que falta é consciência. Aqui mesmo, você vê que metade usa máscara e metade não usa", disse.

Em suas andanças pela cidade, a motociclista afirma que, de modo geral, muita gente está usando o equipamento de proteção. "Mas em Venda Nova e em Santa Luzia você quase não vê gente de máscara", destacou.
Morador do Aglomerado, Marcos André Silveira, de 33, aprovou a ação e afirmou que muitas vezes a pessoa não usa máscara mais por falta de conhecimento do que por questão financeira. Mas, para o motorista, são poucas as pessoas que não estão usando máscara. "Quando você vê uma pessoa sem usar, é porque ela acabou de tirar, porque às vezes incomoda, sufoca", ressaltou Marcos.
