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Estado de Minas CORONAVÍRUS

Kalil cogita adiar flexibilização em BH para fim de junho se 'pessoal não ficar em casa'

Previsão atual da administração municipal é iniciar reabertura do comércio em 25 de maio


postado em 05/05/2020 16:40 / atualizado em 05/05/2020 18:28

Kalil pretende iniciar reabertura gradual do comércio de BH em 25 de maio(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Kalil pretende iniciar reabertura gradual do comércio de BH em 25 de maio (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)

O prefeito Alexandre Kalil (PSD) disse que pode adiar a flexibilização do isolamento social em Belo Horizonte para o fim de junho se “o pessoal não ficar em casa e esse quadro (de propagação do coronavírus) aumentar”. A previsão atual da administração municipal é iniciar a reabertura gradual do comércio em 25 de maio.

“A flexibilização depende da população de Belo Horizonte. Isso foi dito pelos cientistas médicos, junto com o planejamento. Se o pessoal não ficar em casa e esse quadro aumentar, isso pode ir para o final de junho, já que alguns institutos dizem que o pico da pandemia - e quanto mais a gente empurrar ele para frente, melhor para nós -, é 6 de junho”, alertou o prefeito nesta terça-feira (5).

Em entrevista coletiva nessa segunda-feira (4), o secretário estadual de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, citou 6 de junho como data prevista para o pico da COVID-19 em Minas Gerais. Belo Horizonte é a cidade mineira mais afetada pela doença. Segundo dados desta terça-feira, são 22 mortes, 851 casos confirmados e outros 31.050 suspeitas sem diagnóstico.

Apesar de Belo Horizonte ser o epicentro da doença no estado, a prefeitura - com base em análises do Comitê de Enfrentamento à Epidemia da Covid-19 - entende que pode iniciar a reabertura gradual do comércio já no fim de maio. O cumprimento deste prazo, porém, depende da evolução da curva de infectados na cidade.

“Não tenho problema nenhum em falar que está suspensa a flexibilização. Fui muito claro: depende muito da população, que tem nos ajudado muito, que tem sido muito legal. Nos aglomerados, nas vilas, nas favelas, o movimento é muito legal em torno da consciência de ficar em casa”, completou Kalil.

Em Belo Horizonte, o comércio considerado não essencial está proibido de abrir as portas desde 9 de abril. Decreto publicado no dia anterior permite o funcionamento de hospitais, supermercado, hipermercado, padaria, farmácia, sacolão, mercearia, hortifrúti, armazém, açougue e posto de combustível.
 

Testes por amostragem

A prefeitura de Belo Horizonte realizará testes por amostragem para identificar as regiões onde há mais índices de expansão da COVID-19 na capital. Segundo Kalil, agentes de saúde irão às casas das famílias para iniciar a testagem: “Já está sendo programado e comprado. É uma amostragem. Para deixar claro para a população, é como se fosse uma pesquisa eleitoral para localizarmos os pontos de maior ou menos contágio.  Os infectologistas trabalham muito com estatísticas”. 
  


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