A página pede que as pessoas copiem fotos e vídeos de quem está descumprindo a ‘quarentena’ e afirma que irá expor todos de maneira ‘sigilosa, sem identificação do remetente’. Até o momento, foram publicadas cerca de uma dúzia de situações com várias pessoas em aglomerações durante encontros, festas e shows particulares, em apartamentos, casas e chácaras.
A ação é contestada por quem teve o perfil exposto, indicando que acionará a Justiça, processando o responsável pela conta. A página afirma que recebe ameaças por mensagens privadas e que a judicialização é ‘perda de tempo’. “Não precisa avisar. Judiciário voltando às atividades normais (porque até eles estão em casa e vocês não) é só ir lá e ajuizar a ação”, rebate.
Nesta terça-feira (14), o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), anunciou que a capital ainda não tem prazo definido para voltar à normalidade de suas atividades. Segundo ele, uma comissão com infectologistas e outros especialistas da área da saúde estuda diariamente as medidas a serem tomadas.
Kalil ainda afirmou que novas posturas, “duras, mas estudadas e equilibradas”, serão publicadas em decreto nesta sexta-feira. O prefeito defendeu que o embate na ‘guerra’ entre economia e saúde tem de ser abordado desde que dada importância devida à ciência e ressaltou as diretrizes do ministro da saúde Luiz Henrique Mandetta, que prega manutenção do isolamento social, enquanto o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), propõe a flexibilização da quarentena.
Uma das medidas adiantadas por Kalil é de que, a partir da próxima semana, a população só poderá acessar os espaços públicos com o uso de máscara. “As máscaras darão segurança igual a toda a Região Metropolitana de Belo Horizonte”, comentou o prefeito, que prometeu entregar os equipamentos de proteção àqueles que não têm condição de comprar ou produzir para si.