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Estado de Minas COVID-19

Coronavírus: Zema anuncia bolsa merenda de R$ 50 para crianças carentes

Dados do Governo de Minas indicam que 350 mil crianças vivem em extrema pobreza. Famílias têm renda inferior a R$ 89 por mês


postado em 07/04/2020 16:53 / atualizado em 07/04/2020 19:38

Governador anunciou bolsa merenda em coletiva de imprensa na tarde desta terça-feira(foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)
Governador anunciou bolsa merenda em coletiva de imprensa na tarde desta terça-feira (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)
O governador Romeu Zema (Novo) anunciou na tarde desta terça-feira a criação da bolsa merenda para crianças de famílias que vivem em situação de extrema pobreza – que têm renda de até R$ 89 por mês.  


"Com a crise do novo coronavírus, milhões de crianças deixaram de frequentar as escolas, e para boa parte dessas crianças as escolas eram um dos principais locais de alimentação", disse o governador.

Com as escolas fechadas, cerca de 380 mil crianças de famílias que vivem na extrema pobreza com renda inferior a R$ 89 por mês não terão como se alimentar adequadamente.

 

"Essas crianças, a partir de agora, vão receber a bolsa merenda. Trata-se de cartão para cada criança. Ela terá o direito a R$ 50 mensais para poder compensar a perda da merenda que fazia na escola", acrescentou o governador. Ele afima que esse valor vai minimizar os sofrimentos dessas famílias "que são as mais impactadas por uma crise como esta."

Para viabilizar o projeto, foi disponibilizado parte do orçamento do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). "Foi necessário o remanejamento do orçamento do MPMG", explicou o procurador-geral, Antônio Sérgio Tonet.

O MPMG vai direcionar cerca de R$ 31 milhões para arcar com a criação do bolsa merenda, que deve se estender por quatro meses. 

A secretária de Desenvolvimento Social, Elizabeth Jucá, explicou que, dos R$ 50, o estado vai arcar com R$ 30 e o MP, com R$20. Ela faz um apelo para que empresas privadas ajudem o estado a ampliar o número de crianças que serão atendidas. "Essas que têm a renda um pouco superior, mas continuam na linha de extrema pobreza", aponta. 


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