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Estado de Minas

Recém-nascidas são abandonadas na rua em BH e uma morre

O primeiro caso ocorreu no domingo na Região da Pampulha. Criança foi levada para o hospital. O outro foi nesta segunda e o bebê tinha sinais de violência


postado em 23/03/2020 11:10 / atualizado em 23/03/2020 12:32

Menina encontrada nesta manhã morreu na UPA Barreiro(foto: Reprodução da internet/Google Maps)
Menina encontrada nesta manhã morreu na UPA Barreiro (foto: Reprodução da internet/Google Maps)


Em 24 horas, a Polícia Militar (PM) registrou dois casos de bebês abandonados nas ruas de Belo Horizonte. Uma das crianças acabou morrendo em uma unidade de saúde. Os casos serão investigados. 

A primeira chamada foi realizada na manhã de domingo no Bairro Universitário, Região da Pampulha. Um funcionário que dormia no galpão da empresa onde trabalha, na Rua Silveira Lobo, ouviu um barulho do lado de fora e, ao abrir o portão, encontrou uma recém-nascida dentro de uma caixa de papelão. Ele ligou para a chefia e foi orientado a levar a criança para dentro. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a PM foram chamados.


De acordo com a PM, imagens de câmeras de segurança de uma casa na Rua Cosme e Damião, perto da empresa, mostram uma mulher que pode ser considerada suspeita. Às 7h08, ela aparece caminhando com dificuldade pela rua, carregando algo enrolado em um dos braços, além de uma caixa de papelão e uma sombrinha aberta como se quisesse cobrir o que levava. A mulher também olhava para trás. Os policiais chegaram a fazer um rastreamento ontem, mas não localizaram nenhum suspeito. 

Já o caso desta segunda-feira ocorreu no cruzamento das ruas Barão de Coromandel e Benedito dos Santos, no Barreiro. Também no início da manhã, um pedestre encontrou um bebê do sexo feminio dentro de uma lixeira. Ele chamou a PM e a criança foi levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Barreiro. No entanto, ela morreu. Segundo as primeiras informações da PM, além do abandono, ela apresentava sinais de violência. 

Segundo a Polícia Civil, o caso do Bairro Universário já é alvo de inquérito policial pela Delegacia Especializada de Proteção à Criança e o adolescente. Já o segundo caso, por ter resultado em óbito, vai ficar a cargo do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). 


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