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Estado de Minas

Confins recebe voo de Portugal com várias pessoas com sintomas de coronavírus; Anvisa nega

Segundo a BH Airport, concessionária do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, protocolo de segurança com base em recomendações da Anvisa é colocado em prática quando há necessidade. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), contudo, não havia pacientes nessa condição na aeronave


postado em 18/03/2020 18:59 / atualizado em 19/03/2020 19:02

Imagem meramente ilustrativa de um voo da TAP Air Portugal(foto: Matheus Adler/EM/D.A Press)
Imagem meramente ilustrativa de um voo da TAP Air Portugal (foto: Matheus Adler/EM/D.A Press)

 

O Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, recebeu um voo de Lisboa com diversas pessoas com sintomas do novo coronavírus no início da noite desta quarta-feira (18). Segundo fonte ouvida pelo Estado de Minas, os passageiros faziam um cruzeiro com destino à capital portuguesa, mas precisaram finalizar a viagem de ônibus por causa das limitações causadas pela COVID-19. Em posicionamento, contudo, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a BH Airport negaram que a aeronave abrigasse pessoas sintomáticas. 


O voo 103 da TAP Air Portugal, o último da empresa antes da suspensão dos pousos e decolagens no Brasil devido ao novo coronavírus, chegou a Confins exatamente às 16h24. Quase duas horas depois, às 18h21, o voo 104, realizado pela mesma aeronave, retornou a Lisboa.

 

Em nota, a BH Airport, administradora do Aeroporto de Confins, informou “que segue todas as orientações do Ministério da Saúde, por meio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com relação à contenção do coronavírus”.

 

A agência e o aeroporto, porém, ao contrário do familiar ouvido pela reportagem, garantem que não havia pessoas com sintomas no desembarque. 

 

A agência esclareceu, ainda, que uma família presente no voo foi orientada a permanecer em casa nos próximos dias por apresentar alguns sinais da Covid-19, mas o caso não foi classificado pela Anvisa como suspeito. O órgão também informou à família para acompanhar se haverá evolução do quadro e necessidade de consulta médica.  


Segundo a BH Airport, quando há necessidade, o aeroporto desloca “colaboradores treinados e equipados”. Durante o desembarque internacional, é “reforçado o aviso sonoro com informações de sintomas e medidas preventivas e as pessoas devem se apresentar espontaneamente, caso haja algum indício da doença”.


A Anvisa, por sua vez, segundo o aeroporto, “acompanha o desembarque internacional para identificar possíveis casos suspeitos e fazer os encaminhamentos necessários”.

 

 

Viagem para esquecer


Os passageiros enfrentaram, segundo a fonte, diversos problemas na viagem, que deveria ser de descanso. Eles tinham como destino Lisboa, mas por causa do novo coronavírus, que forçou o governo português a interditar o desembarque no país, o navio precisou ser desviado para outro porto.


De acordo com a fonte, a empresa responsável pela embarcação, a Pullmantur Cruises, do grupo Royal Caribbean International, tentou contato com várias cidades para realizar o desembarque, mas, pela condição dos pacientes, ocorreram várias negativas.


O único sinal positivo foi dado pelo porto de Cádis, no Sul da Espanha. Porém, ao desembarcarem, os passageiros já foram colocados dentro de ônibus, que seguiram com os turistas para Lisboa.


Na capital portuguesa, o grupo embarcou no voo da TAP e retornou para o Brasil, por meio do Aeroporto de Confins.


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