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Estado de Minas ALERTA EM BELO HORIZONTE

Falta de informação preocupa consumidor que comprou cerveja de lote contaminado

Um morador do Bairro Burtis comprou a bebida no fim do ano passado, o que possibilitou confirmar que são dos dois lotes em que foi registrada a contaminação


postado em 09/01/2020 21:27 / atualizado em 10/01/2020 09:55

Ele também aguarda que as autoridades de saúde orientem sobre o que deve fazer(foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)
Ele também aguarda que as autoridades de saúde orientem sobre o que deve fazer (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)
A confirmação por parte de autoridades de que a ingestão de cerveja adulterada causou problemas de saúde em oito pessoas esta semana, levando uma a morte, causou pânico naqueles que confirmaram ter consumido o produto. Um morador do Bairro Burtis, que pediu para não ter o nome revelado, comprou a bebida no fim do ano passado e ainda tem algumas garrafas em casa, o que possibilitou confirmar que são dos dois lotes em que foi registrada a contaminação.
 
“A gente vinha bebendo normalmente até surgir a possibilidade de estar fazendo mal. Fomos conferir o lote e, ao confirmamos, levamos um grande susto”, diz o morador da região Oeste de Belo Horizonte, que não se recorda em qual supermercado adquiriu as cervejas, tendo duas opções. Fã dos produtos da Cervejaria Backer, ele nunca teve problemas com os mesmos. Agora, porém, não confia em continuar consumindo os rótulos.
 
“Estamos esperando as instruções da vigilância sanitária sobre o que fazer com as cervejas que temos. Eles virão buscar? Se for comprovada a contaminação, vão nos dar um laudo para que possamos buscar nossos direitos? Temos de ter provas”, argumenta ele – as autoridades recomendam obviamente não ingerir a cerveja e, se possível, encaminhar as garrafas para agentes de segurança, sem especificar qual.
 
Ele também aguarda que as autoridades de saúde orientem sobre o que deve fazer. “A minha mulher vem sentindo dores de cabeça e, se não melhorar, vamos em busca de atendimento médico”, diz R.V., que não teve nenhum sintoma, mas está bastante preocupado depois de saber que o consumo pode ter até levado uma pessoa à morte.
 
NOTA CERVEJARIA BACKER 
 
Após entrevista coletiva nesta tarde, a Polícia Civil divulgou laudo informando que a substância dietilenoglicol foi identificada em duas amostras recolhidas da cerveja Belorizontina na casa de clientes, que vieram a desenvolver os sintomas. Vale ressaltar que essa substância não faz parte do processo de produção da cerveja Belorizontina, fabricada pela Cervejaria Backer. 
 
Por precaução, os lotes em questão - L1 1348 e L2 1348 - citados pela Polícia Civil, e recolhidos na residência dos consumidores citados, serão retirados imediatamente de circulação, caso ainda haja algum remanescente no mercado. A Cervejaria Backer continua à disposição das autoridades para contribuir com a investigação e tem total interesse que as causas sejam apuradas, até a conclusão dos laudos e investigação. 


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