Como a reportagem mostrou, estudos realizados pela mineradora Vale mostram que o destino confinado representa menores impactos e mais segurança na remoção dos rejeitos espalhados pelos 9,6 quilômetros de extensão do Ribeirão Ferro-Carvão. Os resíduos serão injetados na antiga cava da Mina Córrego do Feijão, uma depressão rochosa aberta na serra com capacidade para receber até 27 milhões de m3 de material, dentro do próprio complexo Minerário.

Em nota, a Vale informou que a mudança vai facilitará o trabalho de buscas dos bombeiros em áreas ainda não vistoriadas. "O uso do local é a solução definitiva e mais segura para acomodar o rejeito, uma vez que a cava é uma escavação realizada em rocha resistente, controlada e monitorada em termos ambientais, geotécnicos e operacionais", informou a empresa. "Além disso, a cava tem capacidade para receber o volume de rejeito que precisa ser armazenado. O transporte do rejeito até a local será realizado por caminhões, utilizando exclusivamente vias internas do complexo da Vale".
