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Estado de Minas

Mulher trans é suspeita de aplicar golpes usando o nome de batismo em BH

Suspeita de 29 anos foi detida durante operação da Polícia Civil, que aponta envolvimento dela com furto, receptação e estelionato


postado em 23/12/2019 15:34 / atualizado em 23/12/2019 16:23

De acordo com a polícia, CNH com nome social de Izabela é falsa(foto: Polícia Civil/Divulgação)
De acordo com a polícia, CNH com nome social de Izabela é falsa (foto: Polícia Civil/Divulgação)


Uma mulher de 29 anos foi presa suspeita de aplicar uma série de crimes contra o patrimônio. Entre eles, estelionato. Segundo a Polícia Civil, transexual, ela usava o nome de batismo para cometer os delitos. 

Ela foi detida na última sexta-feira no Bairro Castelo, Região da Pampulha, em Belo Horizonte. O cumprimento do mandado de prisão preventiva era parte da Operação 100%, cujo balanço foi divulgado nesta segunda. 

Segundo o delegado Wagner Sales, chefe do 1º Departamento da Polícia Civil, o nome social dela é Izabela Oliveira Pereira, apesar de não haver nenhum registro oficial com esse nome. Conforme a polícia, a informação é de que ela se apesentava com uma CNH falsa com o nome social. O documento não chegou a ser apreendido. Para aplicar os golpes, ela se identificava como Alan Alex Júnio Santos da Silva, o nome de bastimo. 

Há registros de crimes de Izabela desde 2017. “Comete vários crimes contra o patrimônio como furto, receptação e, principalmente, estelionato. Os golpes eram praticados a partir de anúncios em sites, onde eram anunciados imóveis para aluguéis. Durante a negociação, ele (sic) recebia parte do pagamento antecipado e não concretizava o aluguel”, detalhou Wagner Sales. 

Operação teve 28 presos


Vinte e oito pessoas foram presas pela Polícia Civil desde o início da Operação 100%, que teve início em 25 de novembro e termina no dia 31 deste mês. O objetivo da ação é garantir a tranquilidade durante as compras de fim de ano. 

As prisões ocorreram em função de cumprimentos de mandados ou prisões em flagrante por receptação, tráfico de drogas, estelionato e falsificação de documento público. 

O delegado Wagner Sales destacou algumas das prisões. “Todas as prisões foram importantes, como a do cabo Melo, condenado a 31 anos por homicídio em Montes Claros; também a prisão de uma quadrilha que alugava veículos de locadoras e os revendia a preços abaixo do mercado; além da prisão do receptador e a recuperação de uma carga de café avaliada em R$ 400 mil. E a prisão de um casal por tráfico de drogas sintéticas no entorno de uma universidade, no bairro Buritis, sendo que um dos envolvidos já havia sido preso pelo Denarc, em junho, e saído da prisão no dia 20 de novembro", listou. 


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