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Estado de Minas

Estudante de Medicina da UFMG ganha prêmio na Holanda

O congolês Louison Mbombo recebeu o prêmio de Melhor Inovação Humanitária 2019


postado em 05/11/2019 17:57 / atualizado em 06/11/2019 07:46

(foto: Carol Morena / Faculdade de Medicina )
(foto: Carol Morena / Faculdade de Medicina )


O estudante Louison Mbombo recebeu o prêmio de Melhor Inovação Humanitária 2019 da The Dutch Coalition for Humanitarian Innovation (DCHI), em português “Coalizão Holandesa de Inovação Humanitária”. A cerimônia aconteceu no último dia 1°, sexta-feira, em Amsterdã, na Holanda. O congolês, que é estudante de Medicina na UFMG, foi um dos três indicados para a premiação.

 

O projeto de Louison busca a erradicação da malária no Congo, seu país natal. Utilizando ferramentas de inteligência artificial de Microsoft e Google, o estudante desenvolveu um software de análise e apresentação de dados sobre a doença no país, além de permitir prevenção de surtos e elaboração de estratégias de intervenção.

 

Louison analisou dados coletados em postos de saúde de seis províncias do Congo, incluindo informações sobre novos casos de malária, com destaque para crianças, mulheres grávidas e casos de mortalidade pela doença. O uso desses dados também servirá para a criação de um aplicativo para a população local, desenvolvido por Louison e sua equipe, que vai alertar sobre possibilidade de casos de malária e cuidados para prevenção da doença.

 

A Coalizão Holandesa de Inovação Humanitária busca e apoia projetos de intervenção humanitária que possam ter impacto global. Em 2019, especificamente, ela buscou por inovações que usassem dados ou informações capazes de salvar ou melhorar a vida de pessoas %u200B%u200Bafetadas por crises humanitárias ou naturais.

 

Segundo a ONG Solidariedade na Mokili, que auxilia em casos de crises humanitárias ao redor do mundo, o Congo já contabiliza 25 milhões de casos de malária e quase 40% da população usa o dinheiro que ganha apenas para tratamento da doença. Ainda segundo a instituição, a cada dois minutos, uma criança morre de malária na África

 

* Estagiário sob supervisão da editora Liliane Corrêa


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