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Estado de Minas

Rede de saúde de Betim passa a atender vítimas de animais peçonhentos

Antes, pessoas que sofriam picadas de escorpiões, cobras e outras espécies venenosas eram levadas para o Hospital João XXIII, em BH


postado em 15/07/2019 11:30 / atualizado em 15/07/2019 11:39

(foto: Beto Novaes/EM/D.A Press)
(foto: Beto Novaes/EM/D.A Press)


Moradores de Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, contam a partir desta segunda-feira com mais um serviço de saúde: as vítimas de acidentes com animais peçonhentos serão atendidos na própria cidade e não mais encaminhadas ao Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, na capital, como ocorria até então.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de Betim, os profissionais que atuam nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) foram capacitados para o atendimento. Em casos mais graves, o paciente poderá ser levado para o Hospital Regional de Betim.

“Os acidentes com escorpiões, por exemplo, podem ser fatais. Muitas vítimas são crianças. Em casos como estes, o tempo é muito importante. A rápida avaliação do paciente é fundamental para evitar o risco de morte”, diz a médica Fátima Eliane, clínica-geral do Hospital Regional de Betim, destacando a importância da agilidade do atendimento.

Dados da Secretaria Municipal de Saúde de Betim apontam que, somente entre janeiro a junho deste ano, 131 moradores se envolveram em acidentes com animais peçonhentos. No ano passado, foram 334 casos.

O que deve ser feito quando o acidente ocorrer? 
  • Levar a vítima imediatamente a uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) mais próxima. 
  • O mais rápido possível informar ao profissional de saúde as características do animal, tais como: tipo de animal, cor, tamanho, dentre outras. 
  • Em casos de acidentes nas extremidades do corpo, como braços, mãos, pernas e pés, retirar acessórios que possam levar à piora do quadro clínico, como anéis, fitas amarradas e calçados apertados. 
  • Não amarrar (torniquete) o membro acometido; não cortar e/ou aplicar qualquer tipo de substancia (pó de café, querosene, dentre outros) no local da picada. 
  • Não tentar "chupar o veneno": essa ação aumenta as chances de infecção local. 
  
Como prevenir acidentes com esses animais? 

  • Usar calçados e luvas nas atividades rurais e de jardinagem; 
  • Examinar calçados, roupas pessoais, de cama e banho, antes de usá-las; 
  • Afastar camas das paredes e evitar pendurar roupas fora de armários; 
  • Não acumular entulhos e materiais de construção; 
  • Limpar regularmente móveis, cortinas, quadros, cantos de parede; 
  • Vedar frestas e buracos em paredes, assoalhos, forros e rodapés; 
  • Utilizar telas, vedantes ou sacos de areia em portas, janelas e ralos; 
  • Manter limpos os locais próximos das casas, jardins, quintais, paióis e celeiros; 
  • Evitar plantas tipo trepadeiras e bananeiras junto às casas e manter a grama sempre cortada; 
  • Limpar terrenos baldios, pelo menos na faixa de um a dois metros junto ao muro ou cercas. 

Fonte: Prefeitura de Betim


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