
Trafegar por Belo Horizonte passou a ser uma tarefa com novos – e mais rápidos – desafios desde a popularização do fenômeno dos aplicativos de entregas. Mochilas coloridas presas às costas de motociclistas e ciclistas tornaram-se detalhes frequentes a cada esquina, multiplicando a agilidade sobre duas rodas, mas também os riscos de condutores sem experiência ou equipamentos de proteção se aventurando em velocidade entre corredores formados por um número também cada vez maior de carros. Na terceira reportagem da série sobre mobilidade urbana na era da tecnologia, o Estado de Minas mostra que uma das mudanças mais perceptíveis no setor é a proliferação de serviço de entregas, principalmente – mas não só – de comidas prontas para consumo. E explica por que o cada vez mais popular hábito de encomendar algo com poucos toques na tela do smartphone vem colocando em xeque os avanços da segurança sobre duas rodas trazidos pela chamada Lei do Motofrete.
"Se a cada motociclista que entrasse a empresa desse um treinamento, fizesse um programa de direção defensiva, muito provavelmente poderia se tornar um indutor de segurança, enquanto hoje elas são indutoras de acidentes"
Célio Freitas, presidente da BHTrans

Rapidez em alta e ainda mais riscos
