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Estado de Minas

Após confusão, detentos da Nelson Hungria são baleados com tiros de borracha

Caos teria começado no banho de Sol após presidiários se negarem a volta para celas. Detentos reivindicam melhores condições para visitas de familiares


postado em 01/04/2019 21:49 / atualizado em 01/04/2019 22:03

Complexo Penitenciário Nelson Hungria é considerado de segurança máxima pelo Governo de Minas Gerais(foto: Jair Amaral/EM )
Complexo Penitenciário Nelson Hungria é considerado de segurança máxima pelo Governo de Minas Gerais (foto: Jair Amaral/EM )

Dois detentos foram baleados com tiros de borracha após fazerem uma manifestação no Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem, na manhã desta segunda-feira. Tudo teria começado depois que presos, ao final do banho de sol de um dos pavilhões da penitenciária, se recusaram a voltar para as celas.

De acordo com a Secretaria de Administração Prisional (Seap), por volta das 11h, um dos presos tentou agredir agentes penitenciários, que reagiram com tiros de borracha. Na ocasião, dois presos teriam sofrido ferimentos leves e foram encaminhados para a enfermaria da unidade.

Consultado pelo Estado de Minas, o advogado e ex-presidente da Comissão de Assuntos Carcerários, Fábio Piló, acredita que a manifestação tenha sido em razão de “maus-tratos” sofridos pelos familiares que visitam os detentos nos fins de semana. Segundo ele, alguns não conseguem nem realizar a visitação. 

“Agentes penitenciários alegam que a falta de efetivo seria uma das causas (para esses ‘maus-tratos’). Quando se mexe com familiares, o clima na penitenciária fica mais tenso mesmo”.

Os detentos chegaram a reivindicar a presença da direção da penitenciária no pátio, no entanto, o pedido não foi acatado. 

A Seap informou que “a direção irá instaurar um procedimento interno para apurar o fato”.


Ônibus Incendiado


Na noite desse domingo, dois homens que se diziam ser da Nelson Hungria atearam fogo em um ônibus da linha 2035 (Bairro das Indústrias/Centro), na Rua Senador Lúcio Bittencourt, na Vila São Paulo, em Belo Horizonte.

De acordo com o motorista do coletivo, os dois criminosos estavam encapuzados, portavam uma arma de fogo e carregavam um galão de gasolina. Após ordenarem  que o condutor saísse do veículo, eles atearam fogo no ônibus. Um Prisma que estava estacionado ao lado também incendiou, em razão das labaredas que se espalharam.  

Ninguém havia sido preso até às 21h45 desta segunda-feira.

* Estagiário sob supervisão da redação do em.com


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