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Estado de Minas

PF prende dois suspeitos de clonar cartões de beneficiários de programas sociais

Dupla aplicava golpes em várias cidades do Norte de Minas Gerais. Homem preso já possui passagens pelo mesmo crime no Rio de Janeiro


postado em 27/03/2019 17:24

Leo Queiroz /divulgação(foto: Câmera da agência bancária flagrou operação de um dos bandidos)
Leo Queiroz /divulgação (foto: Câmera da agência bancária flagrou operação de um dos bandidos)

Duas pessoa s foram presas pela Polícia Federal (PF), nesta quarta-feira, suspeitas de fraudar cartões de débito e crédito da Caixa Econômica  Federal. De acordo com a PF, eles clonaram cartões de cerca de 400 pessoas e desviaram cerca de R$ 100 mil por meio do esquema fraudulento.  Foram presos na ‘Operação Câmera 1” um homem , de 29 anos, em um hotel  em Montes Claros, e uma mulher, de 37, no município de Icaraí de Minas; ambas cidades do Norte de Minas Gerais.

De acordo com as  investigações,  iniciadas há cinco meses, a dupla clonou cartões de clientes da Caixa Econômica Federal em Montes Claros e em outros municípios da região como Bocaiuva, Janaúba, Januária, Montes Claros, Pirapora, São Francisco e Várzea da Palma.

De acordo com o delegado Gilvan Clófilas Garcia de Paula,  os fraudadores clonavam cartões sem chip, cuja segurança é menor. As vítima, na grande maioria, foram beneficiários de programas como o Bolsa-Família e sacadores do seguro-desemprego, além de aposentados. No entanto, elas não tiveram perdas financeiras.

“Quando ocorre isso (a clonagem de cartões), as vítimas fazem a contestação (dos saques) junto à Caixa Econômica Federal. Aí, a Caixa abre um procedimento de falha no sistema de segurança e ressarce as pessoas”, disse  Gilvan Garcia de Paula. O delegado ainda lembrou que, neste caso, quem fica com o prejuízo é a instituição financeira,que, após identificada a clonagem, aciona a PF para investigar as fraudes e chegar aos autores. 

Conforme o delegado da PF, os dois suspeitos adotavam o seguinte modus operandis para clonar os cartões e sacar o dinheiro das vítimas: pela manhã,  ainda em horário de pouco movimento, os dois compareciam a uma agência da Caixa  e instalavam os dispositivos eletrônicos que captavam dados da tarja magnética dos cartões. 

Além disso, eles instalavam uma câmera no caixa eletrônico que filmava as digitações das senhas. A partir daí, os bandidos recolhiam os equipamentos e produziam cartões com os  dados  e as senhas dos clientes.  

O homem preso na operação da PF já foi condenado por clonagem de cartões de crédito no Rio de Janeiro, onde entrou com recorreu à Justiça e aguardava o resultado do recurso em liberdade. Segundo a Polícia Federal, ele responde ainda a um processo por roubo de equipamento bancário em São Paulo. 


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