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Estado de Minas

Senado instala hoje CPI para apurar causas da tragédia de Brumadinho

A CPI de Brumadinho recebeu o apoio de 42 senadores. A primeira reunião será realizada nesta tarde. ALMG também instala uma CPI hoje


postado em 13/03/2019 10:19 / atualizado em 13/03/2019 10:32

Trabalho de buscas do Corpo de Bombeiros na área da ITM, em Brumadinho(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Trabalho de buscas do Corpo de Bombeiros na área da ITM, em Brumadinho (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)


Após 47 dias do rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, o Senado instala hoje (13) à tarde a  Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as causas da tragédia de Brumadinho. Na primeira reunião da CPI, marcada para as 14h, será eleito o comando da comissão, proposta pelos senadores Carlos Viana (PSD-MG) e Otto Alencar (PSD-BA).

Além de Viana e Alencar, vão integrar a CPI de Brumadinho os senadores Antonio Anastasia (PSDB-MG), Roberto Rocha (PSDB-MA), Dário Berger (MDB-SC), Márcio Bittar (MDB-AC), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Jorge Kajuru (PSB-GO), Telmário Mota (Pros-RR), Jean Paul Prates (PT-RN), Wellington Fagundes (PR-MT), Selma Arruda (PSL-MT), Rose de Freitas (Pode-ES) e Leila Barros (PSB-DF).

A CPI de Brumadinho recebeu o apoio de 42 senadores. Conforme o requerimento de criação, apresentado no dia 7 de fevereiro, o prazo para apuração das causas do rompimento da barragem da mineradora Vale será de 180 dias. O levantamento mais recente da Defesa Civil de Minas Gerais confirma 197 mortes e 111 desaparecidos na área atingida pela lama da barragem.

Os senadores anunciaram a intenção de convocar os responsáveis pela fiscalização da barragem, representantes do Ministério Público, do governo estadual e dos órgãos ambientais. Devem ser ouvidos representantes da Agência Nacional de Águas (ANA) e da Agência Nacional de Mineração (ANM). Para Alencar, a apuração das responsabilidades vai permitir a elaboração de normas para evitar outras tragédias da mesma natureza.

"É preciso investigar e dar resposta à sociedade, sobretudo ao povo de Minas, que anseia pela investigação e punição, não só no que se refere à Vale, mas aos homens da empresa e do governo de Minas que favoreceram a instalação da barragem. O Rio Paraopeba está praticamente sem oxigênio, está morto e pode continuar assim por 30 anos. Temos que impedir que novas tragédias aconteçam em um setor importante para o país, mas que não pode se autorregular", afirmou.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), disse que a Casa esperou para instalar uma CPI Mista, mas a Câmara não indicou os deputados para integrar a comissão de investigação. "Tentamos diálogo com a Câmara para que fosse constituída uma comissão mista", afirmou Alcolumbre, acrescentando que o acordo com os líderes partidários foi esperar as indicações da Câmara até ontem (11). "O compromisso assumido com líderes e senadores, que querem exercer seu papel fiscalizador, está sendo cumprido", completou.

ALMG Será lida em plenário nesta quarta-feira a composição da CPI instalada pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para investigar o rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão. Segundo o presidente da Casa, Agostinho Patrus (PV), os deputados estaduais Gustavo Valadares (PSDB), Inácio Franco (PV), André Quintão (PT), Cássio Soares (PSD), Sargento Rodrigues (PTB), Beatriz Cerqueira (PT) e Noraldino Júnior (PSC) vão compor a Comissão.

O presidente da CPI será o deputado estadual Gustavo Valadares, enquanto a vice-presidência será ocupada por Inácio Franco. A relatoria fica por conta de André Quintão. O pedido foi assinado por 74 dos 77 parlamentares da Casa. (Com informações de Gabriel Ronan) 


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