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Estado de Minas

Estado amplia pontos de monitoramento da qualidade da água no Rio Paraopeba

Além dos 11 pontos já em operação, mais quatro estações de amostragem foram instaladas


postado em 10/03/2019 18:51 / atualizado em 10/03/2019 19:04

Rio Paraopeba visto de ponte em Brumadinho durante solenidade de um mês do rompimento da barragem: turbidez elevada denuncia estragos(foto: Edésio Ferreira/EM/DA Press - 25/2/19 )
Rio Paraopeba visto de ponte em Brumadinho durante solenidade de um mês do rompimento da barragem: turbidez elevada denuncia estragos (foto: Edésio Ferreira/EM/DA Press - 25/2/19 )
O Governo de Minas ampliou o monitoramento da qualidade da água ao longo do Rio Paraopeba. A informação foi divulgada pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), que informou que o controle vai ser feito em áreas mais próximas ao Rio São Francisco. Além dos 11 pontos já em operação, mais quatro estações de amostragem foram instaladas. O trabalho esta sendo feito desde o dia seguinte ao desastre na Mina Córrego de Feijão, em 25 de janeiro.

Somados com os quatro novos pontos, já chegam a 24 os locais de monitoramento ao longo do Paraopeba, que continua com a utilização de água bruta proibida no trecho à montante até a cidade de Pompéu, na região Central de Minas. De acordo com o instituto, três das novas estações de amostragem foram instaladas dentro do reservatório da Usina Hidrelétrica (UTE) de Três Marias, assim localizadas: em Felixlândia, Abaeté e Três Marias. A princípio, a frequência de amostragem foi definida como semanal, na localizada no remanso do reservatório, próximo a Felixlândia, e mensal nas duas últimas estações de amostragem. O quarto ponto está situado antes da UHE Retiro Baixo, no remanso da Usina.

 “Existe a possibilidade de que parte do material que estava depositado na Barragem 1 possa alcançar o reservatório de Três Marias, sobretudo as partículas mais finas do rejeito. Entretanto não é possível afirmar se irá chegar e quando isso vai ocorrer. Tudo vai depender da dinâmica de transporte de sedimentos do rio, que varia de acordo com a quantidade e intensidade de chuva, tempo de detenção do reservatório de Retiro Baixo e da granulometria do rejeito”, afirmou, por meio do site do Igam, o diretor de Operações e Eventos Críticos do Igam, Heitor Soares Moreira.

A coleta e a análise da qualidade da água e de sedimentos no Rio Paraopeba estão sendo feitas pelo Igam desde o dia seguinte ao desastre na Mina Córrego de Feijão. O trabalho tem o objetivo de avaliar o grau de interferência dos rejeitos nos recursos hídricos afetados.

Entre os parâmetros de qualidade da água avaliados pelo Igam diariamente estão a condutividade elétrica, oxigênio dissolvido, pH, temperatura, turbidez, sólidos totais, sólidos dissolvidos totais, sólidos em suspensão totais, bem como os metais: alumínio dissolvido, ferro dissolvido e manganês total. Também foram analisados os seguintes contaminantes: arsênio total, cádmio total, chumbo total, cobre dissolvido, cromo total, mercúrio total, níquel total, zinco total e selênio total.

A ação do Igam tem a parceria da Companhia de Saneamento do Estado de Minas Gerais (Copasa), Agência Nacional de Águas (ANA) e da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM). 


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