De acordo com a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), o esquema criminoso era composto por uma empresa distribuidora de materiais médicos e hospitalares, por meio de dois proprietários e um representante comercial, que atuavam em conjunto com dois servidores públicos municipais.
Ainda segundo a corporação, o representante comercial da empresa oferecia a algumas prefeituras da região uma licitação pronta de compra de materiais médicos e hospitalares, inclusive medicamentos. O suspeito cobrava uma taxa de 10% sob o valor de nota fiscal dos produtos adquiridos.
A operação foi realizada simultaneamente nas cidades de Teófilo Otoni e Caratinga e contou com a participação de 10 policiais civis das Delegacias de Teófilo Otoni. Além das prisões, a Polícia Civil efetuou quatro mandados de busca e apreensão nos municípios. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados pela corporação.