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Estado de Minas

Mineiro está entre os mortos no ataque a fiéis na Catedral de Campinas

O aposentado Elpídio Alves Coutinho, de 67 anos, e a esposa Zilda Alves, de 56, foram atingidos durante o tiroteio que deixou quatro mortos ontem na cidade paulista


postado em 12/12/2018 11:19 / atualizado em 12/12/2018 13:06

Ao centro, Elpídio com a esposa Zilda(foto: Reprodução da internet/WhatsApp)
Ao centro, Elpídio com a esposa Zilda (foto: Reprodução da internet/WhatsApp)


A tragédia ocorrida na Catedral Metropolitana de Campinas na tarde de terça-feira, quando um homem com duas armas abriu fogo contra os fiéis, matando quatro pessoas, a si próprio e deixando nove feridos, provocou tristeza também no pequeno município de Ibiracatu, no Norte de Minas. Uma das pessoas mortas na tragédia é de lá: o aposentado Elpídio Alves Coutinho, de 67 anos. A mulher dele, Zilda Alves, de 56, levou um tiro de raspão e foi socorrida, mas já saiu do hospital, segundo a família. 

Elpídio era natural do distrito de Campo Alegre, distante 18 quilômetros da área urbana de Ibiracatu. Ele morava em um sítio em Monte Mor, na Região Metropolitana de Campinas, para onde mudou-se havia cerca de 20 anos. Mas, nunca perdeu o vinculo com a terra natal, que visitava pelo menos quatro vezes por ano, conforme relata a professora Rosilene Coutinho Pereira, sobrinha do aposentado.

Rosilene disse que a família estava aguardando a vinda de Elpídio para as festas de fim ano. A chegada dele a Ibiracatu estava prevista para 26 de dezembro. “Agora o nosso fim de ano será muito triste”, lamentou a professora. Rosilene informou ainda que o tio esteve no interior mineiro pela última vez em julho passado, quando participou da tradicional Festa de Nossa Senhora Santana.

Integrante de uma familia de oito irmãos, o aposentado era tio do atual prefeito de Ibiricatu, Arley Soares Coutinho e irmão do ex-prefeito e atual secretário de Finanças do Município, Ourivaldo Alves Oliveira.
 
Uma van saiu de Ibiracatu na noite dessa terça-feira, transportando 15 parentes do aposentado, em direção a Campinas, para acompanhar o velório e o sepultamento da vitima do atentado na igreja. O corpo será enterrado na cidade do interior paulista, na tarde desta quarta-feira. 

Conforme a professora Rosilene, na juventude, Elpídio trabalhou em Campo Alegre ajudando os pais nos serviços da lavoura. Depois, mudou-se para Campinas, onde trabalhou como motorista até se aposentar. “Mas, ele nunca perdeu o vínculo com o lugar onde nasceu. Ele é muito querido por toda família. Vai fazer muita falta”, disse Rosilene.

FREQUENTAVA OUTRA IGREJA Ainda conforme a professora, o aposentado era muito católico e, junto com a muher, Zilda, frequentava outra igreja, perto do sítio onde o casal morava, em Monte Mor. Na tarde dessa terça-feira, Elpidio e Zilda foram à Catedral de Campinas, junto com o um grupo de religiosos para participar de um evento, quando a igreja foi invadida pelo analista de sistemas Euler Fernando Grandolpho, que, por causa desconhecidas, atirou contra os fieis, matando quatro pessoas e ferindo outras nove. Em seguida, o atirador se matou.


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