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Estado de Minas

Crianças e adolescentes soltam a voz pela cidadania na Cantata da Primavera

Estudantes da rede municipal entre 6 e 16 anos se apresentaram na Sala Minas Gerais, emocionando colegas e familiares


postado em 25/09/2018 06:00 / atualizado em 25/09/2018 08:15

Crianças de 27 escolas da rede municipal foram a atração na Sala Minas Gerais (foto: Alexandre Guzanshe/EM/DA Press)
Crianças de 27 escolas da rede municipal foram a atração na Sala Minas Gerais (foto: Alexandre Guzanshe/EM/DA Press)
 

A Sala Minas Gerais, casa da Orquestra Filarmônica, tão acostumada à batuta do maestro regendo instrumentos diversos, foi palco ontem de uma outra vertente da música. Nada de violinos, violoncelos, piano, tuba ou trombones. Sob a luz dos holofotes estavam as vozes de 450 crianças e adolescentes de 6 a 16 anos, alunos de 27 escolas da rede municipal de ensino. O edifício imponente do Barro Preto, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, recebeu mais uma edição da Cantata da Primavera, evento feito para os estudantes soltarem a voz, revelar seus talentos, se emocionar e emocionar os outros. Apresentada pela manhã e à tarde, por turno, cerca de 1,5 mil pessoas, entre colegas e familiares, aplaudiram de pé da plateia.

A cantata ocorre duas vezes por ano, na primavera e no Natal. Nos últimos dois anos, passou a fazer parte do processo de formação feito com os corais das escolas municipais. Crianças e monitores se prepararam desde março. O tema desta edição – Educação integral, diversidade étnico-racial e inclusão – levou ao trabalho com quatro comunidades representativas de BH: indígena, quilombola, portuguesa e cigana. “As músicas escolhidas dialogam com a cultura e a representação dessas comunidades na capital”, diz a diretora da Educação Integral da Secretaria Municipal de Educação (Smed), Arminda Aparecida de Oliveira.

O processo de formação culmina com o que ocorreu ontem. “É também um processo de inclusão social e cultural. Alguns estudantes tiveram oportunidade de estar num espaço privilegiado da cultura por meio da cantata. É uma vivência educativa que fala não só da qualidade cognitiva da educação, mas da qualidade social da educação”, ressalta Arminda. Segundo ela, há uma implicação na vida do estudante impossível de ser medida: “Muda a relação dele com o próprio conhecimento. Passa a gostar mais da escola e do que faz nela”.

A primeira edição do evento foi em 2012, quando a secretaria reuniu diversos corais das escolas para uma apresentação coletiva. A primeira exibição ocorreu em dezembro daquele ano e recebeu o nome de “Cantata de Natal”. Em outras oportunidades, a Educação Municipal promoveu as cantatas de inverno, de primavera e de Natal. Assim, elas passaram a compor o calendário de ações permanentes da Secretaria de Educação de BH.


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