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Estado de Minas

'Houve um erro conjunto', diz empresa sobre acidente no Complexo da Lagoinha

Motorista estava com a carteira vencida desde abril e empresa não detectou a falha, o que permitiu que condutor causasse acidente que travou o tráfego no acesso ao Centro de BH


postado em 20/08/2018 12:59 / atualizado em 20/08/2018 15:22

Ver galeria . 27 Fotos Carreta que transportava retroescavadeira bate em vigas de trincheira do Complexo da Lagoinha, região central de BH. Altura máxima permitida é de 4,5 metroBHTrans/Divulgação
Carreta que transportava retroescavadeira bate em vigas de trincheira do Complexo da Lagoinha, região central de BH. Altura máxima permitida é de 4,5 metro (foto: BHTrans/Divulgação )


O acidente envolvendo uma carreta que transportava uma retroescavadeira na noite deste domingo no Complexo da Lagoinha, em Belo Horizonte, gerou quatro multas por infrações de trânsito distintas, segundo a Polícia Militar.

Uma das infrações foi registrada pelo fato de o condutor da carreta que bateu nas vigas de concreto da trincheira entre o Túnel da Lagoinha e o Viaduto Oeste estar com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) vencida desde abril, o que é infração gravíssima, punida com a perda de sete pontos na CNH e multa de R$ 293,47. Sobre esse fato, a coordenadora da Terraplenagem Modelo, empresa responsável tanto pela carreta quanto pela retroescavadeira, Renata Costa, disse que houve uma falha tanto do setor de recursos humanos da firma quanto do condutor.

“O fato é que houve um erro conjunto. Não teve essa conferência da carteira e nós vamos retomar esse procedimento. Por algum acaso o setor de recursos humanos pulou essa rotina, mas os motoristas também têm essa responsabilidade”, afirma Renata.

O veículo seguia de uma empresa no Bairro Santa Cruz com destino ao Santo Agostinho. O motorista da carreta, Ramon Rosa, também foi multado por transitar com o veículo ou carga com dimensões superiores ao estabelecido pela sinalização sem autorização, que significa a perda de cinco pontos na CNH e pagamento de multa de R$ 195,23 pela infração grave. Por fim, Ramon também foi multado por transitar com veículo danificando a via, suas instalações e equipamentos, outra infração gravíssima, punida com sete pontos e pagamento de R$ 293,47.



A empresa dona da carreta também foi multada por permitir posse ou condução de veículo a pessoa com CNH ou PPD vencida há mais de 30 dias, outro exemplo de infração gravíssima cuja punição é sete pontos e multa de R$ 293,47. Ao todo, as quatro punições somam R$ 1.075,64.

Renata Costa também garantiu que a empresa já está negociando com a Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) o conserto dos danos e ela atribuiu o acidente a uma falha de acomodação da retroescavadeira. “O braço da máquina não foi acomodado na posição correta”, afirma a funcionária da Terraplenagem Modelo.

Uma das medidas que será adotada, segundo Renata, é uma reciclagem com os motoristas para evitar novos problemas parecidos. Enquanto a CNH do condutor que causou o acidente não for renovada, ele não vai atuar como motorista, segundo a empresa.

Outros acidentes


O acidente que provocou caos no trânsito em Belo Horizonte não é um fato raro na cidade. Ao menos outras quatro ocorrências semelhantes, onde cargas de caminhões ficaram presas e danificaram o viaduto no Complexo da Lagoinha, já foram registradas. A primeira delas em 2009.






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