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Estado de Minas

Belo-horizontino troca café da manhã por cerveja para ver o Brasil na Copa 2018

Torcedores lotam bares de BH para ver vitória do Brasil


postado em 22/06/2018 11:54 / atualizado em 22/06/2018 15:05

Bares no Bairro Funcionários, Região Centro Sul, ficaram lotadas (foto: Larissa Ricci/EM/DA Press)
Bares no Bairro Funcionários, Região Centro Sul, ficaram lotadas (foto: Larissa Ricci/EM/DA Press)
Se a sexta-feira é sempre o dia mais esperado pelo brasileiro, hoje a cerveja do bar começou mais cedo – bem antes das 18h. Em toda a cidade, os bares abriram e ficaram lotados, com telões, bandeirinhas e muito petisco na mesa. Enquanto parte dos belo-horizontinos voltará ao trabalho depois do almoço e não exagerou na bebida, a outra parte teve folga do expediente e poderá estender a comemoração até domingo.

A advogada Ana Paula Xavier, de 26 anos, aprovou a ideia de tomar uma cerveja bem gelada ainda no início da manhã. "Vou ter que maneirar, pego trabalho às 13h. Mas, já estou animadíssima para o próximo jogo... Churrasco já está quase assado", brincou.

A jovem, que não tirou os olhos da tela, ficou muito emocionada ao ver a Seleção marcar dois gols. "Foi sofrido. O Brasil quase matou a gente de susto. Eu gosto de futebol desde pequena, então, Copa do Mundo é só emoção. Fiquei emocionada ao ver o choro do Neymar. Esse choro representa muita coisa. Ele está sofrendo uma pressão muito forte, levando o time todo nas costas", comentou Ana Paula, enquanto ainda limpava as lágrimas. "Eu estava confiante. Até apostei no bolão 2x0 para o Brasil. Ganhei," contou.

Já a engenheira Cristiane Delfim e o economista Dalmo Junior, 47, estão de folga e puderam aproveitar ainda mais. O sorriso no rosto não escondia o alivio. "Foi super merecido. Vou poder estender para comemorar", disse Cristiane. 


Expedito Cândido, de 65 anos, o
Expedito Cândido, de 65 anos, o "Pelé", lavador de carros e dançarino, aproveitou grandes televisores do bar para ver a Seleção (foto: Larissa Ricci/EM/DA Press)
Quem também acompanhou a partida foi Expedito Cândido, de 65 – conhecido pelo bairro como Pelé – lavador de carros e dançarino. Ele aproveitou os grandes televisores do bar para acompanhar a Seleção. “Já vi muita Copa. Não temos mais jogadores como antigamente. Está faltando um Pelé”, brincou. Mas, foi só o primeiro gol sair que a confiança melhorou. Ao ser questionado sobre o apelido, ele respondeu bem humorado: “todo preto é Pelé.”


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