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Estado de Minas

Presos fazem rebelião em Presídio de Barbacena e relatam maus tratos

Comissão de Assuntos Carcerários da OAB/MG denunciou a situação na unidade. Secretaria de Administração Prisional diz que confusão começou após a revista nos detentos


30/05/2018 11:03 - atualizado 30/05/2018 14:49

Detentos que cumprem pena no Presídio de Barbacena, Região Central de Minas Gerais, fizeram uma rebelião na unidade. O motim começou na noite de terça-feira (29) e só terminou entre a manhã e tarde desta quarta-feira. Os presos cobram melhorias dos atendimentos de maneira geral.  
Presos ameaçam matar dois colegas de cela em Barbacena
Presos ameaçam matar dois colegas de cela em Barbacena (foto: Reprodução)
 


Em nota, Piló denuncia superlotação na unidade e diz que representantes da comissão e familiares de presos estão na unidade na manhã desta quarta-feira (30). O órgão enumerou os pontos de reclamações dos detentos. 

Vídeos que circulam em redes sociais, que teriam sido gravados dentro do presídio, mostram os presos denunciando alimentação precária, superlotação, falhas nos atendimentos médicos e violência por parte dos agentes penitenciários, dentre outras reclamações. Encapuzados, os presos ameaçam matar dois companheiros com objetos cortantes e dizem que há duas semana não estão com a alimentação adequada.

Procurada, a Secretaria de Estado e Administração Prisional (Seap) informou que não há motim ou rebelião no presídio. "Na noite de terça-feira, depois dos procedimentos de revista realizado pelos agentes penitenciários, detentos começaram um movimento de subversão da ordem por volta das 18h. O Grupo de Intervenção Rápida (GIR) de São João del Rei (na mesma região do estado) foi acionado para dar suporte à unidade na contenção dos ânimos e verbalização. Na manhã desta quarta-feira, o Comando de Operações Especiais (Cope) esteve na unidade para dar suporte aos agentes penitenciários na realização dos procedimentos de revista", diz a nota. 

A Seap confirmou que representantes da OAB e dos Direitos Humanos estiveram na unidade nesta manhã para conversar com os presos em uma avaliação das reclamações. "Entre as reivindicações, estão atendimento jurídico para análise de cálculo das penas e alimentação."

*Estagiário sob supervisão da subeditora Regina Werneck


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