
De acordo com o registro policial, a vítima, um homem, de 22, relata que foi a um cartório na Região Central da cidade e colocou o aparelho celular junto a uma cadeira, debaixo de uma das coxas. Ao ser chamado para o atendimento, esqueceu o aparelho na cadeira. Somente depois de ser atendido e deixar o lugar, sentiu a falta do celular. Ligou para o número do aparelho e as ligações não foram atendidas.
Ao retornar ao cartório, o rapaz observou as filmagens do serviço de vigilância, na qual aparece um homem pegando o celular em cima da cadeira, que foi reconhecido como sendo Leonardo Soares.
A vítima foi até uma garagem na Avenida Dulce Sarmento, no Bairro São José, onde localizou o ambulante em uma garagem de revenda de veículos. Ele pediu o celular para Leonardo, mas percebeu que o aparelho estava sem chip e sem a capa de proteção. Houve um atrito verbal entre os dois e a Polícia Militar foi acionada. Conforme a PM, ao ser abordado pelos policiais, o vendedor negou que ter cometeu furto e que “ele realmente pegou o aparelho celular e como não localizou o proprietário, no momento que o encontrou, retirou e quebrou o chip e jogou a capa protetora fora”. Com isso, ele foi detido e levado para a delegacia.
O relatório da PM informa que Leonardo Soares “possui várias passagens pelos meios policiais". Conforme mostrou reportagem do Estado de Minas, antes de ficar "famoso", o ambulante teve uma vida sofrida. Ele nasceu na zona rural de Coração de Jesus, no Norte de Minas. Foi para São Paulo, onde morou na rua e entrou para o mundo das drogas. De volta a região de origem, conseguiu se libertar do vício, montou seu próprio negócio, mas se afundou em dívidas e perdeu tudo.
Após o vídeo do episódio com o fiscal da prefeitura viralizar na internet, Leonardo Soares foi focalizado em reportagens até em veículos estrangeiros. Ele também mereceu destaque em vários programas dominicais de redes de TV nacionais.
