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Estado de Minas

Murais de arte urbana ganham iluminação no centro de Belo Horizonte

Com mais duas pinturas entregues, o Circuito Urbano de Artes (Cura) fecha o ano com seis painéis criados em prédios da região central da cidade. Desde ontem, obras podem ser visualizadas também durante a noite


postado em 17/12/2017 21:56 / atualizado em 18/12/2017 08:03

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Com mais duas pinturas entregues, o Circuito Urbano de Artes (Cura) fecha o ano com seis painéis criados em prédios da região central da cidade. Desde ontem, obras podem ser visualizadas também durante a noite (foto: Leandro Couri/ D. A. Press )
Uma festa realizada na Rua Sapucaí, na noite deste domingo, marca mais uma etapa de evolução do Circuito Urbano de Artes, o Cura: a iluminação permanente das obras, que passam a ser visualizadas e destacadas também à noite, e a entrega de mais duas pinturas gigantescas que tomam a lateral cega de prédios nas ruas Tupinambás e Tupis, assinadas pelos artistas DMS, de BH, e Milu Correch, de Buenos Aires, Argentina.

A inauguração foi celebrada com queima de fogos e apresentação de DJs no corredor cultural sobre o viaduto da Floresta – que há alguns anos vem sendo revitalizado com a instalação de restaurantes e, graças ao Cura, tem ficado conhecido também como o primeiro mirante de arte urbana do mundo.

Idealizado por três mulheres, Juliana Flores, Janaína Macruz e Priscila Amoni, o projeto, que objetiva valorizar a arte urbana e funciona como uma declaração de amor à cidade, foi inaugurado este ano e vem colocando BH no circuito internacional, ao convidar artistas brasileiros e estrangeiros para assinarem a criação de painéis e grafites, pintados nas laterias dos prédios (empenas).

Até agora, com primeira edição em julho e uma edição segmentada em dezembro, em homenagem aos 120 anos de BH, o projeto já contempla seis edifícios, mas a ideia é que, ao todo, 25 imóveis recebam as pinturas. Vale lembrar que o Cura é o primeiro festival de pintura em prédios da cidade e o segundo do gênero no Brasil.

A seleção das empenas foi feita a partir de um recorte visual: todas poderão ser vistas simultaneamente da rua Sapucaí, conjunto que forma um skyline e vem modficando a paisagem urbana na região central. Com a iluminação noturna, o cenário ganha mais destaque a partir da visibilidade permanente das obras, diariamente, das 19h às 22h.

“A iluminação noturna já era um desejo nosso e foi viabilizada pelo patrocinador, a Cemig. Trata-se de algo definitivo e inédito, que veio para valorizar ainda mais as obras. É uma realização e tanto para o museu a céu aberto criado pelo Cura, que poderá ser visto a qualquer hora do dia e, agora, também à noite”, reforça a jornalista e produtora cultural Juliana Flores. Com a iluminação noturna, ela espera que o projeto fique ainda mais conhecido. “O ato de iluminar , de lançar luz sobre as obras, chama a atenção de quem passa distraído durante o dia pois fica impossível deixar de ver a pintura à noite. Além disso, não conheço iniciativa igual no mundo. Estive em Miami, onde as obras do festival Wynwood Walls são iluminadas, mas tratam-se de muros de altura mediana e não de laterais gigantescas de edifícios”.

Próximas edições


Juliana conta que já imaginava o potencial do Cura quando idelizou o projeto, mas ainda assim o apoio recebido superou expectativas. “Viabilizar a primeira edição de algo é sempre mais complicado. No entanto, apesar de dificuldades iniciais, fechamos o ano com muito apoio, inclusive por parte dos edifícios mapeados nessa primeira etapa do circuito – cujos condomínios precisam auitorizar a intervenção, que também passa pelo crivo do Conselho de Patrimônio do Município. Contamos ainda com o empenho dos patrocinadores e o apoio da Prefeitura e da população, que abraçou e festejou o Cura”.

Ela ressalta ainda que o projeto vem contribuindo para a revitalização da rua Sapucaí, “que vem ficando conhecida como o primeiro mirante de arte urbana do mundo”, pontua. E justifica: “Desde a primeira edição, em julho, os comerciantes nos contam que seus pares têm procurado a rua Sapucaí devido ao Cura. Isso é mais um indicativo de que estamos no caminho para realizar o sonho de pensar BH como referência mundial da street art, e de ver a capital mineira transformada em destino turístico também por valorizar o muralismo, o grafite”.

Para o ano que vem, Juliana conta que o Cura deve contar com a pintura de mais sete edifícios, além da programação oficial que inclui mesas redondas, palestras, exibição de filmes e outros eventos relativos à arte urbana.

Novas obras


Ed. Principe de Gales
Rua dos Tupinambás, 179, centro
Artista: DMS

Garagem São José
Rua dos Tupis, 70, centro
Artista: Milu Correch

Veteranas


Ed. Tapajós
Avenida dos Andradas, centro
Artistas: Tereza Dequinta e Robézio Marqs (Acidum Project)

Ed. Satélite
Rua da Bahia, centro
Artista: Thiago Mazza

 

 

Ed. Trianon

Rua da Bahia, centro 

Artista: Marina Capdevilla

 

 

Hotel Rio Jordão

Rua Rio de Janeiro, centro

Artista: Priscila Amoni


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