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Estado de Minas

Bombeiros reforçam dicas de segurança e prevenção para o período chuvoso

Corporação alerta para o alto número de lixo encontrado nas ruas e nas galerias pluviais e dá dicas para o descarte correto de resíduos


postado em 13/12/2017 13:27 / atualizado em 13/12/2017 20:04

Períodos de chuva trazem riscos de alagamentos, descargas elétricas e queda de árvores (foto: Juarez Rodrigues/ EM D.A Press )
Períodos de chuva trazem riscos de alagamentos, descargas elétricas e queda de árvores (foto: Juarez Rodrigues/ EM D.A Press )
O período chuvoso, historicamente, apresenta significados diferentes para os mineiros. Enquanto alguns agonizam com a seca e aguardam as preciptações para um alívio na falta de água, outros temem a chegada da chuva com medo de prejuízos causados pelos alagamentos, quedas de ávores, deslizamento de encostas e descargas elétricas. 

Neste ano, com um volume de precipitação maior do que nos anos anteriores, Minas Gerais já registrou, segundo o Corpo de Bombeiros, sete mortes relacionadas à chuva, sendo três por asfixia e afogamento na Região Metropolitana de Belo Horizonte, duas por descarga atmofésrica, uma por queda de árvore e uma última, ocorrida em Rio Casca, na Zona da Mata, que ainda não teve as causas apuradas. 

Tratado como um dos vilões que contribuem para incidentes, acidentes e mortes, o lixo recebe atenção especial dos bombeiros neste ano, que criou um projeto para diminuir o índice de contaminação de rios, córregos e vias urbanas. "As mortes no período chuvoso, na grande maioria, são provocadas pela enxurrada e ela é provocada pelo acúmulo excessivo de lixo. O que a população precisa entender é que, se você  joga lixo na rua, está sendo responsável diretamente pelo morte de pessoas", destacou o tenente Pedro Aihara.

Para se ter uma ideia do excesso de lixo que é descartado pela população, dados divulgados pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) mostram que entre os dias 1º e 4 deste mês, quando a capital registrou alto volume de chuva e ocorrências de alagamentos de vias, cerca de 600 toneladas de lixo foram recolhidos pela Superientendência de Limpeza Urbana (SLU). Dos resíduos recolhidos, segundo a PBH, a maioria eram garrafas pets e embalagens plásticas. 

Em dezembro, a chuva que caiu sobre Belo Horizonte descarregou grande quantidade de lixo de córregos na Lagoa da Pampulha (foto: Jair Amaral/ EM D.A Press)
Em dezembro, a chuva que caiu sobre Belo Horizonte descarregou grande quantidade de lixo de córregos na Lagoa da Pampulha (foto: Jair Amaral/ EM D.A Press)
"A população faz muito descarte incorreto de material de construção, entulho, embalagens plásticas de alimentos e de garrafas pets em terrenos e lotes vagos. Quando chove, ainda que colocado nesses locais, esse lixo é carreado e conduzido pela água, conduzido aos bueiros e aí se acumula nas galerias pluviais. No caso das garrafas pets e dos materiais de construção os problemas são piores, porque são materiais de dificil degradação", diz o tenente. 

Para que o índice de lixo encontrado nas ruas diminua, Pedro Aihara alerta para a importância da sociedade em contribuir com as autoridades para a prevenção de incidentes que podem ser ocasionados durante períodos de chuva forte.

"Dentro do projeto 'Bombeiro nas Escolas' a gente envia militares para darem palestras de conscientização sobre o risco de se jogar lixo nas ruas e o os reflexos e impactos que isso pode gerar na sociedade. Se os moradores não cuidarem, quem experimenta os reflexos somos todos nós. Não adianta pensar no problema só quando chove, temos que pensar nisso desde a época da normalidade, para evitar problemas nos períodos de chuva", salientou Aihara. 


Cuidados 


Se o ditado diz que "quem está na chuva é para se molhar", o Corpo de Bombeiros alerta: "Quem tá na chuva é para se cuidar." Neste sentido, militares da corporação visitam áreas de risco e que têm registros de inundações para darem dicas e treinamentos aos moradores, ainda segundo o tenente Pedro Aihara. 

"Temos o núcleo de capacitação de alerta de chuva e a gente trabalha na capacitação das pessoas da comunidade para agir na primera resposta em caso de chuva forte. A gente dá o treinamento, que envolve salvamento de pessoas em risco com utilização de cordas e materias de segurança." 

Ainda de acordo com a corporação, durante temporais – mais frequentes entre novembro e março – as pessoas, mesmo recebendo os treinamentos, devem afastar-se de áreas de risco de inundações, quedas de árvores e que possam ter riscos de deslizamentos de terra. 


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