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Estado de Minas

Policiais civis são alvos de operação contra roubo e receptação de veículos em Minas

A quadrilha levava os automóveis de São Paulo para Varginha e Elói Mendes, na Região Sul do Estado, onde faziam o desmanche. As peças eram vendidas em lojas mineiras


postado em 28/11/2017 14:18 / atualizado em 28/11/2017 15:48

Veículos foram fiscalizados durante a operação no Sul de Minas(foto: Polícia Rodoviária Federal (PRF) / Divulgação)
Veículos foram fiscalizados durante a operação no Sul de Minas (foto: Polícia Rodoviária Federal (PRF) / Divulgação)

Uma organização criminosa especializada na recepção e comercialização de automóveis roubados está na mira do Grupo de Atuação Especial do Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). A quadrilha levava os automóveis de São Paulo para Varginha e Elói Mendes, na Região Sul do Estado, onde faziam o desmanche. As peças eram vendidas em lojas mineiras. O grupo também é suspeito de praticar fraudes contra seguradores mineiras e paulistas. Nesta terça-feira, uma grande operação foi desencadeada e ao menos 15 pessoas presas. Entre os investigados estão policiais civis.

As investigações sobre a quadrilha começaram há seis meses. O Gaeco apurou que os grupos roubavam os carros em São Paulo e os levavam para as duas cidades no Sul de Minas. Os criminosos, segundo o MPMG, recebiam informações privilegiadas por parte de um policial civil. Os produtos provenientes dos desmanches eram repassados para lojas de municípios mineiros.

Nesta terça-feira, foi desencadeada uma operação conjunta entre o Gaeco, as polícias Civil, Militar, e Rodoviária Federal. Foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e 16 de prisão preventiva nos municípios de Varginha, Elói Mendes, Três Pontas e São Paulo. Foram presas 15 pessoas e uma, que foi procurada em São Paulo, está foragida. Um mandao de busca foi cumprido na casa de dois policiais civis. Um deles foi detido. Participaram das diligências três promotores de Justiça, 79 policiais militares, 45 rodoviários federais e 20 civis. Também foram empenhadas 45 viaturas e uma aeronave da polícia militar.

O MPMG ofereceu denúncia contra os investigados por receptação qualificada, estelionato, adulteração de sinal identificador de veículo automotor, organização criminosa, embaraço às investigações e corrupção passiva.

De acordo com o Gaeco, os criminosos também praticavam o golpe do seguro. A Confederação Nacional de Empresas de Seguros estima que, apenas em 2016, os sinistros fraudulentos tenham causado prejuízos de R$ 520 milhões.


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