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Estado de Minas

Ambulatório trans é inaugurado no Hospital Eduardo de Menezes

O local vai contar com uma equipe interdisciplinar e multiprofissional. A ação pioneira é parceria entre a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) e a Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG)


postado em 23/11/2017 17:57 / atualizado em 23/11/2017 18:21

Abertura aconteceu na manhã desta quinta-feira(foto: Divulgação/SES)
Abertura aconteceu na manhã desta quinta-feira (foto: Divulgação/SES)

O Hospital Eduardo de Menezes (HEM), em Belo Horizonte, abre as portas para um serviço voltado à população trans. Foi inaugurado nesta quinta-feira o primeiro ambulatório de atenção especializada no processo transexualizador da saúde pública estadual. O espaço conta com uma equipe interdisciplinar e multiprofissional. A ação pioneira é parceria entre a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) e a Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG).

O serviço já funcionando com uma equipe composta por psiquiatra, endocrinologista, clínico-geral, enfermeiro, psicólogo e assistente social. Os atendimentos, inicialmente, serão às quintas-feiras, de 8h às 13h. O agendamento deve ser feito por telefone e pelo Sistema Nacional de Regulação (Sisreg), com encaminhamento feito por outras unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Serão quatro consultas por dias neste início do trabalho.

O ambulatório trans, como também é chamado, é o segundo de Minas Gerais no âmbito do serviço público, e o primeiro ligado a uma instituição de saúde pública estadual. “Abrir esse serviço é motivo de muito orgulho para nós. A nossa intenção não é realizar um atendimento protocolizado, mas sim uma escuta atenta às necessidades dos usuários. Conto com o apoio de todos vocês para construirmos juntos essa nova realidade”, disse a diretora do HEM, Thaysa Drummond, durante inauguração do ambulatório na manhã desta quinta-feira.

 

O SUS instituiu o processo transexualizador para atender pessoas que sofrem com a incompatibilidade de gênero. Ele regulamenta os procedimentos para a adequação corporal, inserindo, no contexto da Política Nacional de Saúde Integral LGBT, o acesso a todas as pessoas que necessitam desse tipo de cuidado. O processo é regulamentado pelas portarias nº 1.707 e nº 457 de agosto de 2008, sendo redefinido e ampliado pela portaria nº 2.803, de 19 de novembro de 2013.


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