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Estado de Minas

Audiência em BH discute se cunhado de Ana Hickmann vai a júri popular

No ano passado, ele matou um suposto fã que invadiu o quarto da apresentadora em um hotel da capital para tentar matá-la


postado em 19/10/2017 09:45 / atualizado em 19/10/2017 12:28

Gustavo Henrique Bello participou de reconstituição do caso em abril deste ano(foto: Edésio Ferreira/EM/DA Press - 06/04/2017 )
Gustavo Henrique Bello participou de reconstituição do caso em abril deste ano (foto: Edésio Ferreira/EM/DA Press - 06/04/2017 )
Está marcada para esta sexta-feira a primeira audiência de instrução do processo que vai decidir se Gustavo Henrique Bello Correa, cunhado de Ana Hickmann, irá a júri popular pela morte de Rodrigo Augusto de Pádua, 30 anos, suposto fã que tentou matar a apresentadora de TV em maio do ano passado em um hotel no Bairro Belvedere, Região Centro-Sul de Belo Horizonte.

Segundo o Fórum Lafayette, a audiência deve começar entre 8h e 8h30 no 2º Tribunal do Júri. O réu deve ser interrogado e testemunhas também vão prestar depoimento. No fim desta fase, o juiz decidirá se Correa vai a júri popular ou se o processo seguirá para uma vara criminal comum.

Em 7 de julho de 2016, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) apresentou denúncia por homicídio doloso, quando há intenção de cometer o crime, contra o cunhado de Ana Hickmann. Gustavo Henrique Bello Correa foi enquadrado no artigo 121 do Código Penal, que prevê reclusão de 12 a 30 anos por homicídio qualificado.

A denúncia foi em sentido oposto ao que a Polícia Civil apontou em investigação. O delegado  Flávio Grossi, responsável pelo caso, pediu o arquivamento do inquérito alegando que ele teria agido em legítima defesa. Pádua foi morto com três tiros na nuca, depois de lutar com Correa.

Na denúncia, o promotor do Tribunal do Júri do Fórum Lafayette, em Belo Horizonte, Francisco de Assis Santiago, aponta que Correa, ao iniciar embate corporal com Pádua, agiu em legítima defesa, mas excedeu essa condição e praticou homicídio doloso. A principal prova disso, para a Promotoria, são os três tiros dados na nuca do suposto fã da apresentadora. O agressor chegou ao quarto depois de render Correa e o obrigar a levá-lo até o quarto de Ana Hickmann, que estava com uma assistente. Os três foram mantidos sob a mira de um revólver.

Em abril deste ano, Gustavo, sua defesa e peritos participaram de uma reconstituição do crime no hotel da capital mineira. A solicitação foi aceita pelo  Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) em janeiro. Em julho, a Justiça determinou o prosseguimento do processo.


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