Daniel Amâncio, delegado que conduziu os trabalhos, contou que fazia parte do plano do suspeito que os cartões das vítimas ficassem presos aos caixas eletrônicos. "Em seguida, se apresentava como um zeloso funcionário do banco, pronto para ajudar", explicou o delegado. O golpe é conhecido como "chupa-cabra" em alusão ao método utilizado para retirar informações dos cartões das vítimas nos caixas eletrônicos.
Segundo ele, a vítima, ao ter seu cartão preso ao equipamento, era orientada por V. B. a entrar em contato com uma pessoa que solicitava todos os dados da pessoa, incluindo a senha da conta. De acordo com a corporação, as investigações para a identificação de outros envolvidos ao golpe continuam.
Outro caso
O delegado contou, também, que as investigações começaram quando um idoso foi golpeado por um suposto ajudante. "No dia 25 de março, a vítima utilizou um caixa automático dentro de um shopping e o seu cartão ficou retido", falou Daniel Amâncio. Com os dados do idoso, o suspeito, segundo Amâncio, emitiu talão de cheques, sacou e transferiu dinheiro, e pagou uma multa de trânsito. O prejuízo foi de R$ 56 mil.
*Estagiário sob supervisão da subeditora Ellen Cristie