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Estado de Minas

Governo de Minas atrasa pagamento para Apae-BH e serviços ficam comprometidos

O pagamento, que é quadrimestral, era para ser realizado em agosto, mas até esta segunda-feira não foi quitado. A Secretaria de Estado do Trabalho e Desenvolvimento Social (Sedese) confirma a falta de repasse, porém não deu um prazo para realizá-lo


postado em 25/09/2017 16:52 / atualizado em 25/09/2017 19:31

O atraso do repasse de recurso do Governo de Minas para a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Belo Horizonte (APAE-BH) já vem causando transtornos e prejuízos para a entidade. O pagamento, que é quadrimestral, era para ser realizado em agosto, mas até esta segunda-feira não foi quitado.A Secretaria de Estado do Trabalho e Desenvolvimento Social (Sedese) confirma a falta de repasse, porém não deu um prazo para realizá-lo. Segundo a entidade contas de luz e água, aluguéis das casas e até a alimentação podem ser prejudicados.

A Apae faz atendimentos gratuitos às pessoas com deficiência intelectual e múltipla nas áreas de assistência social, saúde e educação. Também presta apoio às famílias dos pacientes. Entre os programas desenvolvidos pela entidade, está o Casa Lar, que é feito por meio de um termo de colaboração com a Sedese. Atualmente, 52 moradores com deficiência intelectual e múltipla são atendidas por meio do programa. O acolhimento é destinado a jovens e adultos cujos vínculos familiares foram rompidos ou fragilizados e que não dispõem de condições de autossustentabilidade.

Mas, desde agosto, os atendimentos correm o risco de ficarem comprometidos por causa do atraso no pagamento. “Como esse recurso deveria cair no início de agosto, estamos enfrentando alguns problemas. Ele é para oito casas que têm aluguel, luz, água. Além disso, é usado para o pagamento dos funcionários. Estamos priorizando os salários dos trabalhadores, por isso as outras contas deve atrasar”, explica um dos gestores da Apae.

Diante do problema, a Apae protocolou um ofício para o Governo de Minas, mas, segundo a entidade, não houve retorno sobre a demanda. “Continuamos ofertando os serviços. Mas, se a situação não resolver, não tem como manter. Fica insustentável. Até já fizemos cortes na alimentação”, completou. “Estamos muito preocupados já com a próxima parcela. Esse dinheiro é quadrimestral, então, teremos novo repasse em dezembro. Estamos com medo”, disse o gestor.

Por meio de nota, a Sedese admitiu o atraso. “O pagamento da parcela vencida em 30 de agosto último está entre as prioridades para quitação, aguardando a melhoria de fluxo de caixa do Estado. Reiteramos que todos os esforços estão sendo envidados para regularizar a situação o mais rápido possível, tendo em vista a importância do serviço prestado pela entidade, assim como a preocupação com o bem estar e a proteção social das pessoas lá acolhidas”, afirmou.


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