(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Operação conjunta termina com 11 presos por clonagem de veículos

Ação foi desencadeada pelo Gaeco, da Polícia Civil, e o Ministério Público de Minas Gerais. Quadrilha teria adulterado mais de 100 veículos somente neste ano


postado em 07/06/2017 11:58 / atualizado em 07/06/2017 12:06

Onze pessoas foram presas, nesta quarta-feira, em uma operação conjunta  do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), da Polícia Civil, com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) contra uma quadrilha suspeita de furtos, roubos e clonagem de veículos que atuava em Belo Horizonte e região metropolitana. Somente neste ano, mais de 100 veículos teriam sido adulterados pelo grupo.

A ação, denominada Dupla Face, foi destencadeada após seis meses de investigação. Ao todo, a Justiça do estado expediu 15 mandados de prisão preventiva e 19 de busca e apreensão contra a quadrilha.

Segundo o MPMG, as apurações começaram diante do aumento do número de furtos e roubos na região, o que levou à descoberta de uma organização criminosa que clonava uma grande quantidade de automóveis roubados. Conforme o Ministério Público, eles duplicavm as placas de um carro que tinha as mesmas características, como cor, modelo e ano de fabricação, para usar nos que eram produto de crime.

“Depois de adulterada a numeração do chassi e dos vidros, as etiquetas identificadoras, as placas, o lacre de segurança e a documentação de uso obrigatório, os veículos, com aparente legalidade, eram comercializados para terceiros, criminosos ou não”, informa a nota do MP. “Com a placa clonada, alguns desses veículos eram utilizados por outros grupos, sem levantar suspeita, para cometer crimes patrimoniais, tráfico de drogas e comércio de armas de fogo”, explica o órgão.

Ainda segundo o MPMG, a estratégia dificulta a identificação e localização do veículo usado nos climes. No caso de apreensão do “dublê”, o prejuízo econômico para as quadrilhas é menor, por conta dos valores desse tipo de veículo. Em média, eles custam R$ 6 mil no comércio clandestino.

As investigações mostraram que a quadrilha possuía uma hierarquia, onde os integrantes possuíam diferentes tarefas, que iam desde o furto e roubo, passando pela guarda, fornecimento de placas e distribuição dos veículos clonados na capital e também em cidades do interior de Minas e do estado da Bahia.

Vários veículos roubados e adulterados foram apreendidos durante as investigações. Em Belo Horizonte, foram encontrados dois veículos clonados, dois roubados – ainda não adulterados, outros três com indícios de adulteração, uma arma e munições. Outro veículo foi apreendido em Peçanha, no Vale do Rio Doce. Somente em Santo Antônio do Jacinto, na divisa de Minas com a Bahia, foram apreendidos 10 veículos clonados.  A Polícia Civil e o Ministério Público vão apresentar mais detalhes das investigações em uma entrevista coletiva nesta tarde.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)