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Estado de Minas

Imóveis da Região Oeste terão entradas forçadas para combater focos do Aedes aegypti

Ação vai acontecer nesta sexta-feira. Desde janeiro, foram realizadas 11 ações deste tipo e em três imóveis foram encontrados focos do inseto


postado em 04/05/2017 15:48 / atualizado em 04/05/2017 16:02

Agentes de saúde vão eliminar os focos do mosquito(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Agentes de saúde vão eliminar os focos do mosquito (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

Mesmo com a queda no número de casos de dengue em Belo Horizonte em relação ao ano passado, as ações de prevenção contra focos do mosquito Aedes aegypti continuam. A Prefeitura vai realizar entradas forçadas em imóveis abandonados na capital mineira nesta sexta-feira. Desde janeiro, foram realizadas 11 ações deste tipo e em três imóveis foram encontrados focos do inseto.

As ações desta sexta-feira vão acontecer na Vila Oeste, e nos bairros Nova Granada e Gutierrez. A entrada forçada será realizada por uma equipe formada por guardas municipais, agentes de combate a endemias e um chaveiro. Ela está baseada na Medida Provisória 712/2016, do Governo Federal, que regulamenta a entrada de agentes públicos nos imóveis não acessíveis.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), os imóveis alvos foram visitados por Agentes de Combate a Endemias, mas sem sucesso. Também se enquadram nos casos em que os agentes visitaram duas vezes, no intervalo de dez dias, em horários diferentes e após notificação deixada na caixa de correio do imóvel.

Neste ano, a capital mineira apresenta redução no número de casos de dengue. Nos três primeiros meses, comparados com 2016, demonstram que as ações de prevenção na cidade deram certo. Este ano, março encerrou com 240 casos da doença na capital, ou seja, 1,4% dos 20.542 pacientes infectado pelo vírus do ano passado, das quais 11 morreram.

Os dados são do último balanço divulgado na sexta-feira pela SMSA. Segundo o levantamento, há ainda 2.883 casos notificados em investigação. O balanço confirmou, ainda, 15 casos de chikungunya. Desses, 11 são importados, ou seja, contraídos fora de Belo Horizonte e quatro autóctones (contraído no município). Há ainda 17 casos em investigação para a doença.

Há ainda três confirmações de pessoas contaminadas pelo zika vírus na capital. E somam 50 casos de notificações para a doença, sendo 37 pessoas residentes em Belo Horizonte e 13 de outros municípios. Neste primeiro trimestre de 2017, foram registradas 21 suspeitas de microcefalia, que aguardam resultado de exames.


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