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Estado de Minas

Presença da Guarda Municipal será ampliada em outras área de BH

Praça do Papa é ponto de partida para projeto que prevê maior presença de agentes fardados em espaços públicos de BH e foi iniciado ontem com a presença do prefeito


postado em 13/03/2017 06:00 / atualizado em 13/03/2017 08:18

Guardas municipais na Praça do Papa, no Mangabeiras: objetivo é devolver tranquilidade ao local, alvo de preocupação de moradores(foto: Túlio Santos/EM/DA Press)
Guardas municipais na Praça do Papa, no Mangabeiras: objetivo é devolver tranquilidade ao local, alvo de preocupação de moradores (foto: Túlio Santos/EM/DA Press)
Diante do aumento dos crimes violentos em Belo Horizonte, que subiram 10,9% no confronto entre o acumulado de janeiro a novembro de 2016 (44.928 ocorrências) com igual período de 2015 (40.485), segundo dados da Secretaria de Segurança Pública de Minas Gerais (Sesp), o prefeito Alexandre Kalil determinou maior presença da Guarda Municipal nos principais espaços públicos da cidade. A estratégia começou, ontem, pela Praça do Papa, que, embora cartão-postal do município, já foi palco de crimes como homicídio.

O próprio Kalil esteve na praça, na companhia do secretário de Segurança Urbana e Patrimonial, Cláudio Beato, e do comandante da corporação, Rodrigo Prates, para acompanhar o início da requalificação do lugar. Também estiveram presentes os vereadores Pedro Bueno (PTN), do Sindicato dos Guardas Municipais, e Mateus Simões (Novo).

O prefeito conversou com sua equipe e, minutos depois, postou a seguinte mensagem numa rede social: “Começamos a ocupação dos espaços públicos da Região Centro-Sul e do Hipercentro. Hoje, o poder público ocupou a Praça do Papa através da Guarda Municipal. Parabéns à Guarda, à Secretaria Municipal de Segurança Urbana e Patrimonial e ao vereador Mateus Simões, que solicitou a ação”.

Cláudio Beato explicou que a estratégia de ocupar melhor os espaços públicos começou pela Centro-Sul e será estendida a outras áreas da cidade. Listou, por exemplo, a praça em frente à igreja São Francisco de Assis, na Pampulha: “Requalificação de ocupação urbana. Está começando por aqui, mas não é o único lugar. Trata-se de recuperar as condições para que as pessoas possam vir, ficar tranquilamente. É um projeto que vai andar para todas as áreas da cidade”.

Esta foi a segunda medida prática adotada na gestão Kalil na área de segurança. A primeira, lançada em 16 de janeiro, foi a Viagem Segura, na qual agentes fardados e armados acompanham parte das viagens dos ônibus, no período noturno, nos corredores das avenidas Nossa Senhora do Carmo e Antônio Carlos. Há poucos dias, a estratégia foi estendida para outras ruas e avenidas. “Começamos em dois corredores, mas já estamos em cinco. Os outros três são aleatórios. Por exemplo, há dia em que é na Cristiano Machado, nas vias do Barreiro...”, explicou Prates, o comandante da Guarda.
O comandante Prates, Pedro Bueno, Mateus Simões e o secretário Cláudio Beato acompanharam a ação(foto: Túlio Santos/EM/DA Press)
O comandante Prates, Pedro Bueno, Mateus Simões e o secretário Cláudio Beato acompanharam a ação (foto: Túlio Santos/EM/DA Press)

EFETIVO
Prates comanda quase 2,1 mil guardas municipais, dos quais a metade já foi submetida ao processo de armamento. Uma das propostas da prefeitura é dobrar o efetivo, em quatro anos, caso haja orçamento suficiente. “Foi uma das propostas da campanha (de Kalil), disse Cláudio Beato, um dos responsáveis pelo plano de governo do então candidato.

O efetivo da Guarda é determinado pela Lei Federal 13.022. O texto calcula o necessário para a corporação, levando-se em conta a população de cada município. No caso de Belo Horizonte, a instituição deveria contar com aproximadamente 5 mil pessoas.

CANIL A corporação também estuda a possibilidade de, assim como as polícias Militar, Civil e Federal, contar com o apoio de cães adestrados. O assunto ainda é tratado como um projeto embrionário, mas que pode ganhar força quando ocorrer o aumento do efetivo. Uma das raças com que a instituição deseja contar é o pastor malinois.

“É um animal que nos atenderia bem. É inteligente e dócil”, disse Prates, ressaltando que o projeto tem longo caminho a percorrer até se tornar viável. “É um projeto embrionário, o de tê-lo em alguns espaços. Ainda não há previsão, pois depende de adestradores, canil e legislação”.


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