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Estado de Minas

Operação apreende mais de 600 animais silvestres no Norte de MG

Fiscalização, que durou 5 dias, terminou com 23 pessoas presas e mais de R$ 400 mil em multas aplicadas


postado em 25/10/2016 13:38 / atualizado em 25/10/2016 20:23

Materiais apreendidos durante a operação no Norte de Minas(foto: Sisema/Divulgação)
Materiais apreendidos durante a operação no Norte de Minas (foto: Sisema/Divulgação)

Uma operação no Norte de Minas terminou com 23 pessoas presas e 604 animais silvestres apreendidos entre os dias 17 e 21 deste mês. Foi feita também apreensão de duas tarrafas (rede de pesca), sete armas de fogo, além de aplicadas multas de mais de R$ 400 mil. A região é utilizada para o tráfico de animais.

Organizada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), em parceria com a Polícia Militar de Meio Ambiente (PMMG) e Polícia Civil (PC), a fiscalização tinha como objetivo combater o tráfico de pássaros, papagaios, araras, maritacas e periquitos. Além disso, a operação buscou coibir o transporte e o comércio ilegal de animais da fauna silvestre e identificar a origem dos espécimes traficados.

Ave capturada durante a operação(foto: Sisema/Divulgação)
Ave capturada durante a operação (foto: Sisema/Divulgação)
Segundo a Semad, a fauna brasileira retirada do Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país é enviada para o Sudeste, sendo que os principais receptadores estão, entre outros lugares, em Minas Gerais. Geralmente, o transporte é feito por via terrestre ou fluvial. A venda dos animais é realizanda em feiras e comércios às margens das rodovias mineiras.

A operação abrangeu seis rodovias e estradas provinciais do Norte do estado, que é conhecido como área de captura e rota de tráfico de animais. Por meio de bloqueios policiais, foram vistoriados 195 veículos e fiscalizados 88 alvos.

O diretor de fiscalização de recursos faunísticos e pesqueiros da Semad, Marcelo Coutinho, afirma que a retirada desses animais da natureza é extremamente prejudicial ao meio ambiente. “Grande parte da fauna é responsável pela dispersão de sementes e é constituída por polinizadores, além de contribuir para o controle de pragas. Essa retirada pode provocar um distúrbio no ciclo ambiental”, explica Coutinho.

RB


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