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Estado de Minas

Morte de universitária de 19 anos desafia polícia de Ouro Preto

Às vésperas da Festa do 12, corpo de estudante da Ufop é achado amarrado a lençol na casa que dividia com colega


postado em 11/10/2016 06:00 / atualizado em 11/10/2016 08:11

A jovem era da cidade de Ponte Nova, na Região da Zona da Mata(foto: Reprodução internet/Facebook )
A jovem era da cidade de Ponte Nova, na Região da Zona da Mata (foto: Reprodução internet/Facebook )
A Polícia Civil investiga a morte de uma estudante do curso de ciências biológicas da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), ocorrida na manhã de ontem, no Bairro Bauxita, na cidade da Região Central de Minas. O corpo de Thaís Rufino Sodré, de 19 anos, foi encontrado por volta das 10h da manhã, pela colega com a qual dividia a moradia estudantil e por policiais. A jovem estava enforcada por um pano amarrado ao pescoço. Apesar de indícios de autoextermínio, um inquérito vai apurar o caso. A morte ocorreu às vésperas da tradicional Festa do Doze, que em todo 12 de outubro reúne alunos e ex-alunos da UFOP para beber e festejar nas repúblicas e ruas da cidade. A comemoração tradicional ficou marcada de forma trágica em 13 de outubro de 2001, quando a estudante Aline Silveira Soares, de 18 anos, foi encontrada morta, com requintes de crueldade e sinais que apontavam para um ritual de magia negra.

O corpo da estudante estava nu, com 17 perfurações, sobre um túmulo do cemitério da Igreja de Nossa Senhora das Mercês e Misericórdia. Os braços de Aline estavam abertos e os pés, cruzados, como se ela tivesse sido crucificada. Os assassinos usaram o sangue da vítima para fazer desenhos na vítima. Uma prima da vítima e três estudantes moradores de uma república da cidade foram acusados do crime. Na época, havia suspeita de que o crime tivesse sido motivado por um jogo de Role Playing Game (RPG). O júri, porém, inocentou todos eles oito anos depois. Até hoje o assassinato segue impune e misterioso.

No caso de ontem, a amiga de Thaís voltava de viagem quando se deparou com a porta destrancada e avistou um vulto ao entrar em casa. Com medo, a universitária chamou a polícia e voltou a entrar na casa na companhia dos policiais, quando se deparou com o corpo da colega amarrado pelo pescoço. Informações repassadas pelo delegado que apura o caso à assessoria de imprensa da Polícia Civil dão conta de que Thaís apresentava quadro de depressão.

A jovem era da cidade de Ponte Nova, na Região da Zona da Mata. O Estado de Minas tentou contato com a família da estudante, mas ninguém foi localizado. O corpo de Thaís foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Ouro Preto. A Ufop divulgou nota lamentando a morte da jovem que, desde o segundo semestre de 2015, estudava no Instituto de Ciências Biológicas da UFOP. A instituição lamentou o ocorrido e se solidarizou com a família da estudante.


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