
O corpo da estudante estava nu, com 17 perfurações, sobre um túmulo do cemitério da Igreja de Nossa Senhora das Mercês e Misericórdia. Os braços de Aline estavam abertos e os pés, cruzados, como se ela tivesse sido crucificada. Os assassinos usaram o sangue da vítima para fazer desenhos na vítima. Uma prima da vítima e três estudantes moradores de uma república da cidade foram acusados do crime. Na época, havia suspeita de que o crime tivesse sido motivado por um jogo de Role Playing Game (RPG). O júri, porém, inocentou todos eles oito anos depois. Até hoje o assassinato segue impune e misterioso.
No caso de ontem, a amiga de Thaís voltava de viagem quando se deparou com a porta destrancada e avistou um vulto ao entrar em casa. Com medo, a universitária chamou a polícia e voltou a entrar na casa na companhia dos policiais, quando se deparou com o corpo da colega amarrado pelo pescoço. Informações repassadas pelo delegado que apura o caso à assessoria de imprensa da Polícia Civil dão conta de que Thaís apresentava quadro de depressão.
A jovem era da cidade de Ponte Nova, na Região da Zona da Mata. O Estado de Minas tentou contato com a família da estudante, mas ninguém foi localizado. O corpo de Thaís foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Ouro Preto. A Ufop divulgou nota lamentando a morte da jovem que, desde o segundo semestre de 2015, estudava no Instituto de Ciências Biológicas da UFOP. A instituição lamentou o ocorrido e se solidarizou com a família da estudante.
