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Estado de Minas

Parentes de universitária morta em Ouro Preto vão depor na próxima semana

A polícia trabalha com a possibilidade de suicídio da estudante Thaís Sodré, cujo corpo foi encontrado com pano amarrado ao pescoço. A perícia no imóvel e exame de necrópsia podem confirmar o auto-extermínio


postado em 11/10/2016 16:51

A jovem era da cidade de Ponte Nova, na Região da Zona da Mata (foto: Reprodução internet/Facebook)
A jovem era da cidade de Ponte Nova, na Região da Zona da Mata (foto: Reprodução internet/Facebook)
Parentes da universitária Thaís Rufino Sodré, de 19 anos, vão prestar depoimento a partir da segunda-feira na Delegacia de Homicídios de Ouro Preto, na Região Central. Os investigadores querem levantar um perfil da jovem, cujo o corpo foi encontrado no quarto que ela dividia com uma colega do curso de ciências biológicas da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP).

A polícia trabalha com a possibilidade de suicídio, já que Thaís foi encontrada enforcada, com um pano amarrado ao pescoço. A perícia no imóvel, bem como os exames de necrópsia da jovem serão fundamentais para confirmar se é um caso de auto-extermínio ou assassinato. A Polícia Civil não tem previsão de quando os laudos dos exames ficam prontos.

O corpo de jovem foi encontrado na manhã desta segunda-feira, no apartamento no Bairro Bauxita. A colega dela, ao perceber uma situação suspeita, chamou os policiais militares. A morte da universitária ocorreu às vésperas da tradicional Festa do Doze, em que no feriado de 12 de outubro alunos e ex-alunos da UFOP ser reúnem para beber e festejar nas repúblicas e ruas da cidade. 

A comemoração tradicional ficou marcada de forma trágica em 13 de outubro de 2001, quando a estudante Aline Silveira Soares, de 18 anos, foi encontrada morta, com requintes de crueldade e sinais que apontavam para um ritual de magia negra, num cemitério.

O corpo da estudante estava nu, com 17 perfurações, sobre um túmulo do cemitério da Igreja de Nossa Senhora das Mercês e Misericórdia. Os braços de Aline estavam abertos e os pés, cruzados, como se ela tivesse sido crucificada. Os assassinos usaram o sangue da vítima para fazer desenhos na vítima. Quatro pessoas chegaram a responder pelo crime, mas foram inocentadas em júri popular.

No caso de Thaís, a amiga dela voltava de viagem quando se deparou com a porta destrancada e avistou um vulto ao entrar em casa. Com medo, a universitária ligou para a Polícia Militar e só entro no imóvel acompanhada dos militares. Eles então se depararam com o corpo da universitária amarrado pelo pescoço. 

A jovem era da cidade de Ponte Nova, na Região da Zona da Mata. O corpo de Thaís foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Ouro Preto. A Ufop divulgou nota lamentando a morte da jovem que, desde o segundo semestre de 2015, estudava no Instituto de Ciências Biológicas da UFOP. A instituição lamentou o ocorrido e se solidarizou com a família da estudante.


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