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Estado de Minas

Manejo de capivaras na Pampulha será discutido hoje no Ministério Público

Grupo intersetorial criado para estudar a febre maculosa no entorno da lagoa apresentará sugestões para fazer o controle do parasita, assim como da fauna no entorno


postado em 06/10/2016 10:41 / atualizado em 06/10/2016 10:52

(foto: Jair Amaral/EM/DA Press - 18/05/2016)
(foto: Jair Amaral/EM/DA Press - 18/05/2016)
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) vai se reunir novamente com representantes da Prefeitura de Belo Horizonte para discutir o manejo das capivaras que vivem na orla da Lagoa da Pampulha. Os animais voltaram ao centro das atenções depois da morte de um menino de 10 anos, que esteve no Parque Ecológico da Pampulha, por febre maculosa. Os roedores são hospedeiros do carrapato-estrela, transmissor da bactéria que causa a doença.  A reunião está marcada para o início da tarde desta quinta-feira no Ministério Público.

No encontro, um grupo intersetorial criado para estudar a febre maculosa no entorno da Lagoa da Pampulha apresentará sugestões para fazer o controle do parasita, assim como da fauna no entorno – representada principalmente por capivaras, cavalos, cães e gatos. As ações adotadas até o momento, além de não solucionar a questão, não têm consenso entre estudiosos. Enquanto isso, especialistas na doença e defensores dos animais cobram celeridade do município no enfrentamento do problema.

Alguns defendem, com urgência, o manejo populacional dos roedores, considerados os principais depósitos dos carrapatos. Outros acreditam que a solução é a retirada de todas as capivaras da região da Pampulha e um controle constante para evitar seu reaparecimento.

O debate sobre a situação das capivaras da Pampulha já dura alguns anos. Especialistas e ambientalistas defendem o controle da população de roedores e formas alternativas de combater o carrapato.

O debate também chegou à Justiça Federal. Depois de intervenção da prefeitura, que iniciou a retirada das capivaras da lagoa, o Ministério Público entrou com ação no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que concedeu liminar para que os roedores voltassem a ser soltos na orla. O processo seguiu para Brasília e ainda não houve análise do mérito. (Com informações de Pedro Ferreira e João Henrique do Vale)


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