
No encontro, um grupo intersetorial criado para estudar a febre maculosa no entorno da Lagoa da Pampulha apresentará sugestões para fazer o controle do parasita, assim como da fauna no entorno – representada principalmente por capivaras, cavalos, cães e gatos. As ações adotadas até o momento, além de não solucionar a questão, não têm consenso entre estudiosos. Enquanto isso, especialistas na doença e defensores dos animais cobram celeridade do município no enfrentamento do problema.
Alguns defendem, com urgência, o manejo populacional dos roedores, considerados os principais depósitos dos carrapatos. Outros acreditam que a solução é a retirada de todas as capivaras da região da Pampulha e um controle constante para evitar seu reaparecimento.
O debate sobre a situação das capivaras da Pampulha já dura alguns anos. Especialistas e ambientalistas defendem o controle da população de roedores e formas alternativas de combater o carrapato.
O debate também chegou à Justiça Federal. Depois de intervenção da prefeitura, que iniciou a retirada das capivaras da lagoa, o Ministério Público entrou com ação no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que concedeu liminar para que os roedores voltassem a ser soltos na orla. O processo seguiu para Brasília e ainda não houve análise do mérito. (Com informações de Pedro Ferreira e João Henrique do Vale)
