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Estado de Minas

Justiça determina reintegração de posse de lotes no entorno da Serra do Curral

Decisão foi tomada em processo movido por donos de terrenos particulares que denunciam invasão de terras. Liminar já tinha sido obtida pelo MP para suspender obras no Bairro Comiteco


postado em 05/09/2016 10:59 / atualizado em 05/09/2016 17:15

Justiça já havia ordenado o fim das obras no Comiteco. Agora, outra decisão garante a reintegração do local aos devidos donos(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A PRESS)
Justiça já havia ordenado o fim das obras no Comiteco. Agora, outra decisão garante a reintegração do local aos devidos donos (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A PRESS)
Depois de determinar, a pedido do Ministério Público de Minas, a paralisação de obras em uma área considerada invadida nos pés da Serra do Curral, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, novamente o Judiciário emitiu sentença sobre o caso. Dessa vez, o juiz de uma ação movida por particulares também entendeu que houve invasão e determinou a reintegração de posse de terrenos no Bairro Comiteco aos devidos donos.

A decisão, publicada na última sexta-feira, foi tomada em um processo de 2011, que iniciou a discussão sobre a área em questão. A partir dessa data, o advogado Gustavo Tavares vem sustentando que alguns donos de lotes em uma área não urbanizada do Bairro Comiteco tiveram seus terrenos invadidos.

As construções no local vêm se multiplicando desde então, o que levou o Ministério Público a ingressar com ação civil pública em julho deste ano, pedindo a paralisação das intervenções. Um dos motivos argumentados pelo MP é que a área estava sendo invadida, desrespeitando, inclusive, limites de tombamento do entorno da Serra do Curral. Em 22 de agosto a Justiça acatou um pedido liminar do MP e determinou o embargo das obras, além de outras 12 medidas solicitadas pelo órgão.

A nova decisão, em ação movida por particulares, autoriza que pessoas apontadas como reais donos dos lotes retomem a posse. Para que isso aconteça, a decisão precisa transitar em julgado. Ainda cabe recurso. No processo, o homem apontado como responsável pelas construções irregulares, João Batista da Silva, alegou que é o dono de 60 lotes na região. Não constam, no entanto, comunicados ou autorizações da Prefeitura de Belo Horizonte para obras. O acesso ao local é feito pelo fim da Rua Monte Azul, no Comiteco, e não tem infraestrutura urbana construída. 


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