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Estado de Minas

Padrasto preso suspeito de estuprar e matar enteado em BH é autuado por homicídio

O homem também vai responder por omissão de socorro. Segundo a Polícia Civil, o suspeito já tinha sido preso neste ano por porte ilegal de arma de fogo


postado em 02/09/2016 09:51 / atualizado em 02/09/2016 10:29

O homem de 23 anos suspeito de ter estuprado e matado o enteado de 5 anos nessa quinta-feira no Bairro Goiânia na Nordeste de Belo Horizonte, foi autuado em flagrante por homicídio e omissão de socorro. O crime foi registrado na noite dessa quinta-feira. A criança chegou a ser levada para uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), mas não resistiu aos ferimento.

De acordo com a Polícia Civil, o homem está na Central de Flagrantes da Polícia Civil (Ceflan) e será encaminhado para o Sistema Prisional ainda nesta sexta-feira. A polícia informou, ainda, que o suspeito já tinha sido preso neste ano por porte ilegal de arma de fogo. A morte da criança será investigada pela Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP)

O caso aconteceu na noite dessa quinta-feira. De acordo com a Polícia Militar (PM), uma viatura foi acionada por funcionários da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Nordeste, no Bairro São Paulo, que desconfiaram que a criança tinha sofrido estupro. No local, o suspeito de 23 anos estava com a criança 5 de anos, alegando que ela havia sofrido uma parada cardíaca, após ter caído de uma escada em casa há dois dias.

Porém, quando a mãe da criança, de 33 anos, chegou na unidade, o homem mudou a versão e alegou que a queda teria acontecido há cerca de dez dias e que nessa quinta-feira a criança havia caído novamente no banheiro e bateu a cabeça. Com isso, ele deu Dipirona ao garoto que dormiu em seguida. Disse, também, que com a demora do menino em acordar e devido sua aparência pálida, chamou um táxi e o levou até a UPA.

Segundo a PM, a mãe do garoto é agente penitenciária. Ela contou que o homem está desempregado e fica responsável pelo menino e as outras duas crianças de 10 e 11 anos, enquanto ela trabalhava. O suspeito afirmou que as outras crianças haviam visto a queda, mas elas negaram. O homem também disse aos militares que deixou de levar o menino uma semana na escola, após o tombo.

Os médicos constataram diversos hematomas em todo o corpo do menino, lesão no ânus e traumatismo craniano. As outras crianças passaram por exames que descartaram a possibilidade de violência sexual. Os peritos do Instituto de Criminalísticas foram para a casa da mulher, onde teria ocorrido o abuso da criança.


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