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Estado de Minas

Problemas se repetem até em postos da PRF com boa infraestrutura

Na unidade da corporação na BR-040, em Sete Lagoas, por exemplo, falta de efetivo é um problema para garantir um bom trabalho de fiscalização


postado em 27/06/2016 06:00 / atualizado em 27/06/2016 07:43

Apesar de boa estrutura, efetivo deveria ser maior na unidade de Sete Lagoas, segundo agente que pediu anonimato(foto: Jair Amaral/EM/D.A PRESS)
Apesar de boa estrutura, efetivo deveria ser maior na unidade de Sete Lagoas, segundo agente que pediu anonimato (foto: Jair Amaral/EM/D.A PRESS)
Entre os postos da PRF desativados em Minas está o da BR-365, em Pirapora, no Norte do estado, que deixou de operar depois de um convênio com o estado que permitiu a utilização das instalações de uma antiga balança da Receita Estadual. O local permanece abandonado, servindo de ponto de parada e dormitório para andarilhos e pessoas em situação de rua. Muitos motoristas costumam parar no local por achar que a unidade ainda está em funcionamento. Mas caminhoneiros mais experientes que trafegam pela via, importante ligação do Nordeste com São Paulo, passando por Minas Gerais, se arriscam a parar o veículo de carga para dormir no local, tamanho o aspecto de insegurança que o abandono traz.

O posto da PRF na BR-040 em João Pinheiro, no Noroeste de MG, está desativado há três anos e sua situação é ainda mais desoladora. A estrutura era pequena, basicamente se resumindo ao posto de observação, e foi completamente depredada por vândalos, pichada e invadida pelo mato. Em Padre Paraíso, no Vale do Jequitinhonha, o posto de fiscalização da corporação foi desativado. Não sobrou rastro da antiga estrutura. Em melhores condições de conservação, o posto da PRF na BR-381, em Belo Oriente, no Vale do Rio Doce, não tem depredações, mas serve de abrigo para andarilhos e de garagem para carros de trabalhadores rurais da região.

Mesmo os postos ainda em operação são alvos de reclamação sobre a falta de estrutura adequada. Na unidade da BR-040, em Sete Lagoas, por exemplo, só havia dois agentes na sexta-feira, dos cinco que costumam trabalhar no local. “O ideal seria termos nove policiais no posto, o que nos daria tempo para verificar veículos em situação suspeita, atender aos motoristas que trazem queixas de roubos e de acidentes. Muitas vezes fica apenas um colega no posto, sem poder sair para não abandonar a unidade”, disse um dos agentes que trabalha no local e que concordou em falar sobre os problemas com a condição de não ser identificado. Sob a responsabilidade do posto de Sete Lagoas ficam o trecho entre Ribeirão das Neves e Felixlândia, dentro dos kms 508 e 543, e também o segmento da BR-135 entre os kms 669 e 494, de Curvelo a Joaquim Felício, um total de 210 quilômetros.

REPACTUAÇÃO DE PRAZOS Por meio de sua assessoria de imprensa, a Via-040 informou que o projeto envolvendo o novo posto da PRF em Nova Lima segue “os trâmites previstos e deverá ser submetido à aprovação da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Detalhamentos como cronograma e tipos de intervenções a serem executadas serão informados no momento oportuno.” A concessionária também não deu prazo para a implantação de novos postos na rodovia.

De acordo com nota divulgada pela ANTT sobre os postos da BR-040, “em virtude de divergências entre as necessidades da PRF e o que foi previsto em contrato, houve necessidade de se repactuarem os prazos e valores de investimentos. Informamos que as concessionárias estão elaborando, junto à PRF, os projetos para reforma e construção de novos postos e os prazos para as intervenções contarão a partir da autorização da PRF para início dos trabalhos em cada posto ou delegacia.


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