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Estado de Minas

Em protesto a ataque por bomba, taxistas fazem carreata na avenida Afonso Pena

Após a manifestação marcada para terminar na Praça Tiradentes, categoria que pede o fim do Uber, vai aguardar 24 horas para apuração do crime


postado em 21/05/2016 13:07 / atualizado em 21/05/2016 14:33

Na tarde desse sábado, taxistas de Belo Horizonte realizam uma carreata na avenida Afonso Pena, em protesto ao ataque por bomba sofrido por um colega de profissão. A passeata vai contornar a Praça da Bandeira e descer novamente a Avenida Afonso Pena. Segundo o presidente do Sindicato dos Taxistas (Sincavir), Ricardo Faedda, após a carreata a categoria irá aguardar por um retorno do poder público, uma vez que o prefeito Márcio Lacerda teria se comprometido com a categoria em dar uma resposta sobre o crime dentro de 24 horas.

Um taxista perdeu parte da mão direita depois de ser atingido por uma bomba caseira quando passava pela Avenida dos Andradas, altura do Bairro Santa Efigênia, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Colegas de profissão estão revoltados e organizaram carreata para reivindicar medidas da administração municipal.

Mais cedo, duas faixas da Avenida Antônio Carlos foram interditadas por protesto de taxistas em Belo Horizonte. O grupo pede providências imediatas para solucionar o impasse com o Uber, depois que um colega de profissão foi atacado por uma bomba, na madrugada deste sábado. A suspeita é de que motoristas ligados ao aplicativo teriam arquitetado a emboscada. O trânsito sentido Centro ficou complicado.

Os taxistas seguiram em carreata para um centro de saúde no Bairro São Francisco, onde Marcio Lacerda cumpria compromisso da agenda. O prefeito aceitou receber cinco representantes do grupo para uma conversa a portas fechadas. Enquanto isso, cerca de 200 táxis formam uma enorme fila na avenida. A Polícia Militar está no local para desviar o fluxo de veículos para a faixa do Move.

"Não tem como acusar, mas ficou no ar a participação de motoristas do Uber no ataque", pontuou Ricardo Faedda. Os taxistas querem que a prefeitura e o Ministério Público tomem medidas para tirar o aplicativo do ar e acabar de vez com a disputa entre os grupos.


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