
A concentração do ato, chamado “Justiça Sim, Desemprego Não”, vai desde a Arena Mariana até a Catedral da Sé, no centro histórico da cidade.
A caminhada tem o apoio da prefeitura de Mariana, que aponta uma queda da receita decorrente da compensação financeira pela exploração de minério de R$ 6,5 milhões para R$ 1,2 milhão, desde a paralisação das atividades da Samarco. O que sustenta o município, afirma o prefeito Duarte Júnior, tem sido o dinheiro proveniente de um plano de investimentos da Vale, num total aproximado de R$ 19 milhões.
O valor tem sido aplicado para honrar as contas de Mariana. Somente nos salários de 120 médicos da rede municipal, afirma Duarte Júnior, são gastos R$ 2,4 milhões mensais. Além disso a prefeitura arca com 19 mil refeições mensais – sem falar das despesas com educação e saúde.

As atividades da mineradora estão paralisadas desde 6 de novembro do ano passado, um dia após o desastre ambiental na Barragem do Fundão, o maior da história do país.
