O número de casos de microcefalia em recém-nascidos que podem ter relação com o zika vírus seguem em alta em Belo Horizonte. A Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) informou nesta quinta-feira que já recebeu 21 notificações, sendo 10 de moradores da capital – uma a mais que na semana passada – e 11 de pessoas de fora do município. Três já foram descartados para a doença e outras 18 seguem em investigação.
Segundo o balanço semanal da pasta, Minas tem 30 grávidas com a doença e 121 casos ainda sob análise. Em apenas uma semana, o número de infectadas dobrou. Além de BH, foram registrados casos em Contagem, na Grande BH; Sete Lagoas e Ferros (Região Central); Coronel Fabriciano, Governador Valadares, Pingo D'água e Ipatinga (Vale do Rio Doce); Ubá, Juiz de Fora e São João Nepomuceno (Zona da Mata); Montes Claros, na Região Norte; e Uberlândia, no Triângulo Mineiro.
Neste ano, foram notificados 69 casos no protocolo de monitoramento da microcefalia por zika. Destes, 43 foram descartados, 25 seguem em investigação e um caso foi confirmado. Trata-se um feto cujo a mãe teve aborto espontâneo.
A disparada ocorre também nos casos de febre causada pelo zika vírus. Em sete dias, o número de notificações mais que dobrou, salatando de 303 para 755. A Secretaria de Estado da Saúde confirmou mais um caso, que era investigado desde 2015. Os infectados são moradores de Belo Horizonte, Coronel Fabriciano e o último de Sete Lagoas.