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Estado de Minas

Dupla encapuzada invade bar e mata cliente no Bairro Mantiqueira, em Belo Horizonte

Criminosos foram vistos fugindo em um Fiat Palio verde; PM encontrou oito papelotes de cocaína no bolso da vítima e uma PT 380 em sua caminhonete


postado em 27/02/2016 10:49

Dois homens encapuzados invadiram um bar no fim a noite de ontem, na Rua Dimas Pereira Lopes, no Bairro Mantiqueira, Região de Venda Nova, em Belo Horizonte, e assassinaram a tiros um cliente que bebia e jogava sinuca no local. O alvo dos criminosos, Estevão Dal Canale Cabral, de 39 anos, não teve tempo de correr. Ele foi baleado várias vezes e morreu antes de socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Testemunhas disseram à Polícia Militar que o bar estava cheio na hora do crime e houve tumulto e correria. Assustadas, as pessoas foram embora, muitas sem acertar as contas.

A suspeita da PM é de que a morte de Cabral tenha alguma ligação com o tráfico de drogas, já que no bolso da calça dele peritos da Polícia Civil encontraram oito papelotes de cocaína. A vítima tinha ainda R$ 535 em dinheiro e a chave de uma caminhonete Nissan Frontier, que estava estacionada na entrada do bar. Durante buscas no veículo, os policiais encontraram uma pistola semiautomática calibre 380 com dez munições. A arma e a picape foram apreendidas. Nenhum suspeito foi preso.

O homicídio, segundo a PM, ocorreu pouco antes das 23h. No local, militares do 49º Batalhão e investigadores da Divisão de Crimes Contra a Vida (DCcV) levantaram que os autores estavam um Fiat Palio verde – a placa não foi informada. A dupla foi vista estacionando o carro na Rua Natalício de Araújo Silva, na sequência desceu pela Rua João Caldeira Filho e de lá seguiu para a rua do bar.

Os dois homens entraram no estabelecimento comercial usando tocas tipo ninja e já com as armas nas mãos. Sem falar nada atiraram várias vezes em Cabral, que foi morto na frente de várias pessoas. Próximo ao corpo foram recolhidas cápsulas deflagradas de calibre 380 e 38. Testemunhas disseram aos policiais que após o crime, os autores correram, entraram no Palio e fugiram em alta velocidade.

Um irmão da vítima acompanhou o trabalho das polícias Militar e Civil e dos peritos. Ele disse que desconhecia o que teria motivado o crime.


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