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Estado de Minas

Ministério Público vê risco em outra barragem da Samarco

"Não podemos correr novos riscos de rompimentos", alerta promotor


postado em 01/02/2016 06:00 / atualizado em 01/02/2016 08:05

Novas movimentações de terra na Barragem do Fundão, registradas na quarta-feira, 81 dias depois da tragédia de Mariana, geraram instabilidade nos diques de Sela e Tulipa, estruturas da Barragem de Germano, a maior dentre as barragens de rejeitos da mineradora Samarco na região, afirma o promotor Carlos Eduardo Ferreira Pinto,  coordenador do Núcleo de Resolução de Conflitos Ambientais (Nucam), do Ministério Público de Minas Gerais. “Não podemos correr novos riscos de rompimentos”, alertou o promotor, mostrando-se preocupado com um vídeo gravado pela própria empresa que mostra quase 10 minutos da movimentação de 1 milhão de metros cúbicos de terra, água e lama.

“Queremos  medidas concretas, como o plano de emergência”, exige o promotor, referindo-se às medidas para proteger a população dos arredores se houver rompimento de outras barragens. A Samarco apresentou até agora apenas o Dam Brake, segundo o MP, com a simulação de cinco cenários em caso de rupturas das diferentes barragens, sendo o pior deles o da Mina de Germano. “Recebemos o material nesta semana e ainda estamos analisando”, afirmou o coordenador do Nucam. Dep

Desde o incidente de quarta-feira, a mineradora tem reiterado que as estruturas das barragens de Germano e de Santarém, no mesmo complexo, permanecem estáveis, com base em contíguo monitoramento. A empresa sustenta que  as movimentações de terra já eram esperadas devido às últimas chuvas e que a barragem de Santarém tem recebido reforços. Na quinta-feira, o MP cobrou novos cálculos do nível de  estabilidade de Sela.


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