Imagens de câmeras do Olho Vivo serão usadas para identificar o casal que assassinou um taxista no fim da noite de terça-feira no Bairro Conjunto Califórnia I, na Região Noroeste de Belo Horizonte. A vítima, um policial militar reformado, foi morto com cinco tiros. Possivelmente, ele foi morto com uma arma de sua propriedade. O dinheiro não foi levado. Depois do homicídio, colegas do motorista fizeram um protesto no Centro, queimando pneus.
O crime aconteceu por volta das 23h20 na Avenida Clarins. De acordo com a Polícia Militar (PM), uma mulher, que usava blusa branca, e um homem, de camisa escura, entraram no veículo e anunciaram o assalto quando passavam próximo à Rua Bandolins. Na ação, o condutor, José Ribeiro Filho, de 68 anos, acabou atingido com cinco tiros. A PM não soube dizer se ele reagiu à abordagem.
Depois dos disparos, o casal fugiu. Testemunhas informaram que os suspeitos correram em direção à comunidade Suvaco das Cobras. Na fuga, a motorista de um Space Fox afirmou que foi abordada pelo homem. Ela informou que ele queria roubar seu carro. Porém, a condutora se assustou e acelerou, saindo do local. Um motociclista disse, também que, um pouco mais distante, um casal com as mesmas características dos suspeitos perguntou qual era o caminho para a BR-040.
O filho do taxista compareceu ao local e contou que José costumava a andar com um revólver calibre 32, que está desaparecido. Possivelmente, foi a arma utilizada no crime e levada pelo casal.
Horas depois do assassinato, aproximadamente 30 taxistas atearam fogo em pneus na Praça Sete, no Centro da capital mineira, em repúdio à morte do colega de trabalho.