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Estado de Minas

Visconde do Rio Branco decreta situação de emergência por causa da falta de água

Com a decisão, a partir desta segunda-feira os moradores estão proibidos de lavar carros, calçadas, frente de imóveis, e máquinas, além de encher piscinas pelo prazo 180 dias


postado em 19/10/2015 16:39 / atualizado em 19/10/2015 19:14

A crise no abastecimento de água levou a Prefeitura de Visconde do Rio Branco, na Região da Zona da Mata, a decretar estado de emergência. A administração municipal afirma que a falta de água potável vem causando “perdas e danos humanos, materiais, econômicos e ambientais”. Com a decisão, a partir desta segunda-feira os moradores estão proibidos de lavar carros, calçadas, frente de imóveis, e máquinas, além de encher piscinas pelo prazo 180 dias. Manhuaçu, na Região da Zona da Mata, vai assinar o decreto nesta terça-feira. Em Minas Gerais, pelo menos 13 cidades estão em rodízio por causa da estiagem.

Visconde do Rio Branco já vem sofrendo com o abastecimento de água há meses. No dia 1º de outubro, a Copasa decidiu implantar o rodízio na cidade. O nível Ribeirão Piedade, utilizado no abastecimento do município, teve baixa por causa da estiagem. Em 8 deste mês, a captação estava operando com 55 litros por segundo.

Devido a situação crítica, a prefeitura da cidade decidiu decretar estado de emergência. No documento, a administração municipal confirma que os problemas causados excedem à capacidade do Município de lidar com a situação usando apenas meios próprios. Diz, ainda, que foi aconselhada pela Defesa Civil a fazer o decreto.

A partir desta segunda-feira, está proibido, por 180 dias, prazo que vale o decreto, a lavação de imóveis, calçadas, ou vias públicas com a utilização de água potável. A utilização de água tratada para limpeza de quintais, o abastecimento de piscinas e similares. Para obras emergenciais, a contratação poderá ser feita sem licitação.

A fiscalização será feita por fiscais da Prefeitura com o apoito da Polícia Militar. A medida é para o uso racional e consciente da água no momento de crise. Uma lei também foi criada pelo município e entregue para a avaliação dos vereadores. Ela prevê multa contra o desperdício.

Outra cidade que está passando por problemas com a escassez hídrica é Manhuaçu. Nesta terça-feira, o município vai assinar o decreto de Estado de Emergência. Os moradores já sofrem com o rodízio há 15 dias. O abastecimento é feito por três rios, o Rio Manhuaçu, o Manhuaçuzinho e o São Sebastião. Segundo a Prefeitura, o nível do Rio Manhuaçu está 50 centímetros abaixo do vertedouro. A administração municipal informa que se não tiver chuva e o alto consumo de água dos moradores continuar, em no máximo uma semana o abastecimento será impossível.

Rodízio

Medidas emergenciais também estão sendo tomadas em outras cidades mineiras. Até esta segunda-feira, pelo menos 13 municípios adotaram o rodízio. A última delas foi Formiga, na Região Centro-Oeste de Minas Gerais. De acordo com o Serviço Autônomo de água e Esgoto (Saae) , a decisão foi tomada por causa da queda na vazão do Rio Formiga, que passou de 195 litros por segundo para 140.

Segundo o diretor do Saae, Ney Araújo, o rodízio vai durar até a chegada das chuvas e a recuperação da vazão do rio. Estão sendo ativados dois poços artesianos na cidade, para reforçar o abastecimento em alguns bairros. Também estão em rodízio as cidades de Divino das Laranjeiras, Tumiritinga, Mato Verde, Catuti, Ubá, Ituiutaba e Astolfo Dutra.


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