![Empresa funcionava irregularmente há cerca de 10 anos na Grande BH. Local foi descoberto depois de um cliente sofrer uma reação alérgica a um creme à base de arnicaPolícia Civil/Divulgação Empresa funcionava irregularmente há cerca de 10 anos na Grande BH. Local foi descoberto depois de um cliente sofrer uma reação alérgica a um creme à base de arnicaPolícia Civil/Divulgação](https://i.em.com.br/CoD0GVtkaynElXM31HjFhVprCLE=/675x/smart/imgsapp.em.com.br/app/foto_127989356258/2015/09/03/5290/20150903162445828330u.jpg)
Uma fábrica de cosméticos que funcionava de forma clandestina foi fechada nesta quinta-feira em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Segundo investigação da Polícia Civil, o laboratório funcionava na garagem de uma casa, no Bairro Parque São Judas Tadeu. O proprietário da empresa e um funcionário foram presos e podem responder por crime contra a saúde pública, com pena de um a três anos de detenção.
De acordo com o inspetor Robson Assunção Félix, da 2ª Delegacia Especializada em Repressão a Organizações Criminosas (Deroc), a Polícia Civil chegou até a fábrica depois de uma denúncia feita por um cliente. Depois de comprar um gel à base de arnica, o usuário do produto teve uma forte reação alérgica ao produto e procurou a delegacia para prestar queixa contra a empresa. Depois do registro da ocorrência, foi instaurado inquérito para investigar a fábrica, cadastrada como 'Essencial Hair' no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).
Depois de cerca de 40 dias de busca por informações, os investigadores chegaram até o local onde os produtos eram fabricados. Em uma garagem, foram encontrados mais de 8 mil frascos, forno, misturadores, produtos químicos, corantes, entre outros materiais usados para a fabricação dos cosméticos.
Além de funcionar em local inadequado, a empresa também falsificava o nome do químico responsável pela elaboração dos produtos. De acordo com a polícia, a empresa já funcionava clandestinamente há cerca de 10 anos e comercializava o material em lojas de Ribeirão das Neves, além de estabelecimentos das regiões de Venda Nova e Pampulha, em Belo Horizonte.
A vigilância sanitária de Ribeirão das Neves e todo o material apreendido foi encaminhado para o aterro da cidade.