
O ônibus incendiado, da linha suplementar Cidade Industrial/Jardim Vitória (S80), é de propriedade de Paulo Roberto Cupertino, de 72 anos. “Eu havia acabado de estacioná-lo. Era 5h. Sairia com o arro às 5h05, mas chegaram três rapazes. Um deles portava um revólver. E o apontou para mim. Me mandou descer. Em seguida, os três despejaram gasolina no ônibus e o queimaram. Cada um segurava um galão com dois litros de combustível”.
As chamas consumiram o veículo em poucos minutos. “Quando o Corpo de Bombeiros chegou, cerca de uma hora depois, não deu para fazer mais nada”, recorda, emocionado, o condutor, que trabalha no trecho há 13 anos e há quatro décadas é motorista de ônibus na capital.
Desolado, Paulo Roberto conta que financiou o ônibus suplementar em 48 prestações, de R$ 4,7 mil cada. “Ainda faltam cinco parcelas. Infelizmente não tenho seguro”.

