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Estado de Minas

Câmara realiza audiência para discutir aplicativos de transporte em BH

Na pauta também estão o transporte clandestino e a situação do Uber, serviço de carona paga que tem revoltado taxistas na cidade, por ser considerado ilegal


postado em 10/08/2015 10:17 / atualizado em 10/08/2015 12:17

(foto: Edésio Ferreira/EM/DA Press)
(foto: Edésio Ferreira/EM/DA Press)

Começou, por volta das 9h40, a audiência pública da Câmara Municipal de Belo Horizonte para discutir os aplicativos usados para acionar o transporte de passageiros na capital. O principal foco está voltado para a situação dos taxistas com o Uber, serviço de carona paga que chegou à BH em meados de 2014 e que vem causando polêmica e confrontos envolvendo motoristas dos dois serviços. Durante a reunião, taxistas protestaram contra a empresa.

Os taxistas começaram a chegar à Câmara de BH por volta das 9h30 e ocuparam o Plenário Amynthas de Barros com faixas cobrando ação das autoridades e exigindo a saída do Uber. Entre os convidados estão o presidente da BHTrans, Ramon Victor Cesar, o Departamento Jurídico da BHTrans, Polícia Militar, Guarda Municipal, associações de taxistas e representantes do aplicativo Uber. No momento da fala da representante da empresa, os taxistas protestaram virando as costas para a bancada. Assista:



“Espero que saia um consenso aqui entre os vereadores, o poder público, e também as autoridades competentes que vão participar, para que juntos a gente possa fazer uma união e que tenhamos mais fiscalização diuturna para coibir esse transporte clandestino”, comenta o presidente do Sindicato Intermunicipal dos Condutores Autônomos de Veículos Rodoviários, Taxistas e Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens de Minas Gerais (Sincavir), Ricardo Faedda.

“E que o taxista não venha a perder sua demanda, porque o meu maior temor a médio prazo é que o sistema venha sucatear. Não tem condições dentro do modal do seguimento de transporte de passageiros até sete lugares dois sistemas operacionalizando”.

Na semana passada, o cancelamento de uma outra audiência para discutir o tema causou revolta nos taxistas, que gritaram palavras de ordem e prometeram não deixar a casa enquanto a situação não fosse resolvida. A reunião havia sido solicitada pela Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura, Desporto, Lazer e Turismo e foi suspensa por conta da audiência desta segunda, marcada desde julho pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Transporte e Sistema Viário.


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